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Rio cobra medidas após explosão de bueiro da Light
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FERNANDO MAGALHÃES
COLABORAÇÃO PARA FOLHA, NO RIO
A Prefeitura do Rio cobrou providências da Light e da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) devido aos acidentes envolvendo bueiros da Light na cidade.
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A concessionária responsável pelo fornecimento de energia terá de repassar os pontos críticos, considerados de alto risco em sua rede subterrânea, para evitar explosões de bueiros como a ocorrida na última sexta-feira, na avenida Nossa Senhora de Copacabana, em Copacabana (zona sul). O acidente deixou cinco feridos.
O Secretário municipal de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Osório, informou em entrevista coletiva que foi um "desconforto" saber dos 130 pontos críticos da rede da Light através da mídia. Segundo ele, o município não foi oficialmente informado destes pontos.
Ainda segundo o secretário, a prefeitura assinou um decreto que será publicado amanhã no "Diário Oficial" do Município com três providências: está sendo formada uma comissão para acompanhar as ações da Light e da Aneel; uma empresa especializada será contratada para fornecer subsídios técnicos com opinião isenta, já que não é do governo nem das companhias envolvidas; a terceira ação se refere a um ofício que foi enviado à Justiça pedindo explicações tanto à Light, quanto à Aneel sobre o trabalho que está sendo feito para solucionar o problema.
"No documento pede-se à Light para informar se existem ou não pontos de risco. Se eles realmente existem, onde estão esses pontos. A prefeitura cobra da Aneel também que tem a função de fiscalizar a Light", explica Osório.
Sobre o acidente de sexta-feira, a Light informou hoje que 1.170 câmaras subterrâneas foram inspecionadas e destas, 1.040 foram modernizadas. As outras 130 estão em manutenção e avisa que elas não correm risco de explodir.
A empresa disse também que desde junho do ano passado vem priorizando a manutenção e modernização de sua rede subterrânea.
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