Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
13/04/2011 - 15h42

Justiça de Minas Gerais nega liberdade ao goleiro Bruno

Publicidade

RAPHAEL VELEDA
DE BELO HORIZONTE

A Justiça mineira negou o pedido de habeas corpus feito pela defesa do ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes. Ele está preso há nove meses sob suspeita de envolvimento no sequestro e assassinato de sua ex-amante, a modelo Eliza Samudio.

Entenda o caso envolvendo o goleiro Bruno

Atualmente, o atleta cumpre prisão preventiva no presídio Nelson Hungria, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Eugênio Moraes/Hoje em Dia/Folhapress
Justiça de Minas deve decidir decidir nesta quarta-feira se solta o goleiro Bruno, preso desde o ano passado
Justiça de Minas deve decidir decidir nesta quarta-feira se solta o goleiro Bruno, preso desde o ano passado

A decisão de não conceder liberdade a Bruno foi tomada de forma unânime por três desembargadores da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

A defesa do goleiro alegava que ele é réu primário, tem contrato com o Flamengo e residência fixa.

O relator do recurso, desembargador Doorgal Andrada, porém, disse que a prisão é necessária. "Há provas de que o delito foi praticado e indícios suficientes de autoria, tornando-se necessária a manutenção da prisão cautelar como forma de resguardar a ordem pública e a conveniência da instrução criminal", votou ele, de acordo com a assessoria de comunicação do tribunal.

Segundo Andrada, é necessário levar em conta a popularidade do acusado e o apelo popular, inclusive com demonstrações de ódio. Para o desembargador, o goleiro correria risco de morte se fosse solto. A medida, para ele, visa "acautelar o meio social e a própria credibilidade da Justiça".

O desembargador afirmou ainda que a soltura de Bruno poderia prejudicar o processo, pois o goleiro, "pessoa de comprovada liderança, elevado poder financeiro e grande capacidade de articulação, poderá empreender esforços para impedir que a verdade dos fatos seja esclarecida", disse ele, em seu voto.

Andrada conclui dizendo que há fortes indícios de que o suposto crime foi cometido porque o goleiro, "apesar de seu alto poder aquisitivo", não queria pagar pensão alimentícia para o filho que Eliza afirmava ser dele.

Se o pedido tivesse sido aceito, Bruno provavelmente não ficaria em liberdade, porque foi condenado pela Justiça do Rio de Janeiro pelo sequestro de Eliza.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página