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13/04/2011 - 17h24

Prefeito do Rio se reúne com professores da escola de Realengo

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), participou de reunião na tarde desta quarta-feira com professores e a direção da escola municipal Tasso da Silveira, onde 12 alunos morreram após um ataque na quinta-feira (7).

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Ao deixar a escola, Paes afirmou que foi demonstrar apoio e que a prefeitura está disposta a auxiliar a direção no que for preciso.

"É uma situação difícil, mas espero que todos os alunos permaneçam estudando aqui. Esta escola sempre foi um orgulho e deve ser lembrada sempre por isso. Se, apesar disso, algum estudante quiserem sair, o município lhe dará toda a tenção", disse.

Ontem, o diretor Luis Marduk afirmou que ao menos dez pais já haviam entrado com pedido de transferência dos filhos. Para o diretor, porém, o número é pequeno diante da proporção da tragédia.

VÍDEOS

O "Jornal Nacional", da TV Globo, divulgou nesta terça-feira vídeos feitos por Wellington Menezes de Oliveira, 23, que atirou contra alunos da escola, matando 12 deles.

Nos vídeos, ele aparece sem barba e fala de modo calmo, mas confuso. Ele diz ter feito a gravação na terça-feira (5), dois dias antes do ataque, e fala sobre o planejamento do crime.

Vídeo

MASSACRE

A tragédia ocorreu por volta das 8h30 do dia 7 de abril, após Wellington entrar na escola onde cursou o ensino fundamental e dizer que buscaria seu histórico escolar. Depois, disse que daria uma palestra e, já em uma sala de aula, começou a atirar nos alunos.

Relatos de sobreviventes afirmam que ele mirava na direção nas meninas. Uma das alunas contou aos policiais que, ao ouvir apelos para não atirar, Oliveira mirava na direção delas, tendo como alvo a cabeça.

Os policiais informaram ainda que, pelas análises preliminares, há indicações de que Oliveira treinou para executar o crime.

Durante o tiroteio, um garoto, ferido, conseguiu escapar e avisar a Polícia Militar. O policial Márcio Alexandre Alves relatou que Oliveira chegou a apontar a arma para ele quando estava na escada que dá acesso ao terceiro andar do prédio, onde alunos estavam escondidos. O policial disse ter atirado no criminoso e pedido que ele largasse a arma. Em seguida, Oliveira se matou com um tiro na cabeça.

A motivação do crime será investigada. De acordo com a polícia, o atirador usou dois revólveres e tinha muita munição. Além de colete a prova de balas, usava cinturão com armamento. Em carta (leia íntegra aqui), o criminoso fala em "perdão de Deus" e diz que quer ser enterrado ao lado de sua mãe.

Nesta terça-feira, a polícia informou que o laudo cadavérico do IML do atirador apontou característica de suicídio.

Arte/Folha

 

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