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27/04/2011 - 12h37

Buscas por soterrados em pedreira em Santos entram no 15º dia

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DE SÃO PAULO

As buscas por dois operários soterrados na pedreira Santa Teresa, em Santos (litoral de São Paulo), entram nesta quarta-feira no 15º dia. Eles desapareceram no dia 12, depois de um deslizamento de grandes rochas, e as buscas começaram no dia seguinte, após técnicos concluírem que não havia riscos de novos desmoronamentos.

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Equipes da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e da empresa responsável pela pedreira trabalham no local. Ontem, um grande bloco de pedra que estava na parte de cima da pedreira foi detonado com explosivos. Ele oferecia risco às equipes de resgate que trabalham no local. Nesta quarta, deve ser feito o trabalho de retirada das pedras resultantes dessa explosão.

Há previsão também de detonação das pedras que estão na parte inferior da pedreira e atrapalham o acesso à área onde se acredita que as vítimas estejam soterradas.

Os operários dirigiam um caminhão e uma escavadeira quando o acidente aconteceu. Para a Defesa Civil, é provável que eles estejam soterrados nas máquinas.

"Não conseguimos nem avistar a escavadeira e o caminhão. É um trabalho de longo prazo, não temos como saber quanto tempo vai durar", disse o coordenador da Defesa Civil de Santos, Ernesto Tabuchi.

Rogério Bomfim/Divulgação/Prefeitura de Santos
Dois operários estão desaparecidos após o desprendimento de rochas na pedreira Santa Teresa, em Santos
Dois operários estão desaparecidos após o desprendimento de rochas na pedreira Santa Teresa, em Santos

ACIDENTE

As causas do acidente ainda não estão definidas. A Defesa Civil considera que pode ter havido infiltração de chuva nas rochas, que foram se desprendendo até ruir.

A empresa Max Brita Comercial disse que a documentação está em dia.

Segundo relatos de técnicos da empresa para a Defesa Civil de Santos, não houve sinais de que a rocha poderia se desprender, como fissuras ou estalos.

Outros dois funcionários que estavam na pedreira, Wilton Paulo da Silva Araújo e Cleiton Revertil dos Santos, com idade entre 35 e 40 anos, conseguiram fugir e não foram atingidos.

Todas as famílias estão sendo apoiadas com atendimento psicológico e social, diz a empresa Max Brita.

 

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