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17/05/2011 - 20h29

Justiça ouve testemunhas sobre agressão a cadeirante em SP

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NATÁLIA CANCIAN
DE SÃO PAULO

Foi realizada na tarde desta terça-feira (17) a primeira audiência do processo contra o delegado Damasio Marino, acusado de agredir um cadeirante em São José dos Campos (SP). Ao todo, foram ouvidas seis testemunhas de acusação e quatro de defesa.

Uma nova audiência foi marcada para o final de junho, segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, quando devem ser ouvidos o réu e mais uma testemunha de defesa --que não compareceu hoje ao fórum.

A agressão ocorreu em janeiro, após uma discussão por uma vaga de estacionamento. Na época, o advogado e cadeirante Anatole Magalhães Macedo Morandini repreendeu o delegado por ele ter estacionado o carro em uma vaga destinada a deficientes físicos, em frente a um cartório da cidade.

Morandini diz que o delegado o agrediu com coronhadas na cabeça, bateu com a ponta da arma em seu rosto e o ameaçou. Na época, Marino negou que tivesse usado a arma para bater no cadeirante, mas admitiu ter dado 'dois tapas' nele após ter sido xingado e recebido uma cusparada no rosto.

O delegado se tornou réu em processo em que é acusado de crimes de injúria, ameaça e lesão corporal dolosa (quando há intenção), depois que a Justiça acatou denúncia do Ministério Público. Ele foi afastado temporariamente do cargo e exerce funções administrativas na Delegacia Seccional de São José dos Campos, segundo a Secretaria de Segurança Pública de SP.

 

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