Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
17/05/2011 - 21h48

Carga de urânio está em batalhão da PM a céu aberto na BA

Publicidade

PEDRO LEAL FONSECA
DE SÃO PAULO

O destino das 90 toneladas de urânio que foram bloqueadas na entrada de Caetité (BA) anteontem ainda está indefinido. As carretas com o material --que ambientalistas dizem ser lixo radioativo-- continuam em um batalhão da PM na cidade vizinha de Guanambi.

Impasse sobre carga de urânio levada à Bahia continua
Protesto de moradores barra carga de urânio em Caetité (BA)

Divulgação/Greenpeace
Carga de urânio em que gerou impasse em Caitité (BA)
Carga de urânio em que gerou impasse em Caitité (BA)

Um representante do Greenpeance, enviado à cidade, se disse preocupado com a segurança da carga, que está armazenada, a céu aberto, em local inadequado.

O presidente da INB (Indústrias Nucleares do Brasil), Alfredo Tranjan, deve chegar a Caetité nesta quarta-feira.

Nesta terça-feira, formou-se uma comissão com representantes da empresa e da sociedade civil para decidir o que fazer com a carga. Durante uma reunião entre o prefeito, ambientalistas e a estatal, cerca de 300 pessoas protestaram em frente à prefeitura.

"Temos hoje um grande problema de opinião pública. Não adianta eu estar convencido que o material é urânio. A população também precisa estar convencida e tranquila. Se não estiver, o material não vai entrar na cidade", afirmou à Folha o prefeito José Barreira (PSB).

Segundo a assessoria da INB, o sindicato local questiona a capacidade da empresa de manusear o urânio. Especialistas em radioproteção e transporte estão se dirigindo ao local.

O Ministério Público Federal pediu ontem esclarecimentos à INB sobre o conteúdo da carga --a empresa tem 48 horas para responder.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página