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PSOL entra com representação contra Bolsonaro na corregedoria
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LARISSA GUIMARÃES
DE BRASÍLIA
O PSOL entrou nesta quarta-feira com uma representação contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) por quebra de decoro na Corregedoria da Câmara. A legenda tomou esta decisão após o deputado ter declarado a um site que o PSOL "é um partido de veados".
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"O deputado Bolsonaro vem maculando a liberdade de opinião. Isso não é postura de parlamentar", afirmou o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).
Mais cedo, o PSOL já havia encaminhado uma outra representação contra Bolsonaro por entender que o parlamentar havia "ofendido moralmente" a senadora Marinor Brito (PSOL-PA).
Na última quinta-feira, Bolsonaro e Marinor trocaram insultos no Senado após o adiamento da votação do projeto contra a homofobia. Relatora do projeto, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) concedia entrevista a emissoras de TV quando Bolsonaro se postou atrás da petista com panfletos "antigays" nas mãos, junto a outros deputados. Aos gritos, Marinor tentou tirar o grupo.
A reportagem procurou o deputado no início desta noite, mas a assessoria do parlamentar informou que ele não poderia falar sobre o caso naquele momento.
POLÊMICA
Bolsonaro já responde a quatro processos por conta de um episódio que envolveu a cantora Preta Gil. Há dois meses, Preta Gil perguntou ao deputado como ele reagiria se seu filho se apaixonasse por uma negra. A pergunta foi feita para o programa "CQC", da TV Bandeirantes.
O parlamentar respondeu: "Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco e meus filhos foram muito bem educados. E não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu."
Bolsonaro disse, depois, que pensou que a pergunta se referisse a um relacionamento gay.
Márcia Kalume - 12.mai.11/Agência Senado | ||
Senadora Marinor Brito e deputado Jair Bolsonaro discutem durante reunião na Comissão de Direitos Humanos |
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