Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
27/05/2011 - 21h47

Organizações negociam liberação de parte do kit anti-homofobia

Publicidade

DA AGÊNCIA BRASIL

A Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) e a ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) estão tentando negociar com o governo a liberação de dois, dos três vídeos que compõem o kit informativo de combate à homofobia nas escolas públicas de ensino médio.

Nesta quinta-feira, a Ubes apoiou a decisão da presidente Dilma Rousseff de suspender a distribuição do kit informativo. No entanto, segundo o presidente da entidade, Yann Evanovick, parte do material deve ser liberada. Para ele, apenas o vídeo sobre bissexualidade tinha conteúdo inadequado e não pode ser veiculado nas escolas.

A Ubes e a ABGLT querem que o governo convoque os movimentos sociais para um debate amplo ainda na semana que vem. "Queremos ser recebidos pela presidenta Dilma. O ministro da Educação, Fernando Haddad, também disse que vai nos receber semana que vem, esperamos só a confirmação", afirmou Evanovick à Agência Brasil.

O presidente da Ubes disse que os movimentos sociais estão em preparativos para lançar uma campanha nacional de combate à homofobia nas escolas. "Se o governo não topar liberar o material, nós vamos liberar e estruturar uma campanha nacional de combate à homofobia nas escolas do país".

Além disso, o movimento estudantil fará uma mobilização na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados na semana que vem. "Não vamos aceitar chantagem de grupos políticos, preconceito não é uma moeda de troca".

Na última quarta-feira (25), o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) afirmou que para convencer o governo a suspender a produção do material de combate à homofobia, a bancada evangélica da Câmara ameaçou não colaborar com os projetos do Executivo.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página