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01/06/2011 - 15h42

Justiça do RS ouve ciclistas atropelados

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DOUGLAS CECONELLO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE PORTO ALEGRE

Em audiência que durou mais de 12 horas, no Foro Central de Porto Alegre, foram ouvidos 17 ciclistas atropelados pelo funcionário do Banco Central Ricardo Neis, no bairro Cidade Baixa, em fevereiro.

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O último depoimento terminou perto da 0h desta quarta-feira (1º). As vítimas foram ouvidas pela juíza do segundo juizado da 1ª Vara do Júri, Rosane Michels.

A audiência marca o início da instrução do processo contra o atropelador, denunciado sob acusação de tentativa de homicídio. Ao longo do processo, a Justiça colherá depoimento de aproximadamente cem pessoas, entre vítimas e testemunhas.

ATROPELAMENTO

Em fevereiro passado, Neis atropelou pelas costas um grupo de ciclistas chamado Massa Crítica, que defende o uso de bicicletas no trânsito, em Porto Alegre. Em março, a Promotoria denunciou Neis sob acusação de 17 tentativas de homicídio triplamente qualificadas (motivo fútil, sem chance de defesa às vítimas e expor terceiros ao perigo).

A denúncia foi aceita pela Justiça. No início de abril, Neis foi libertado após decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.

No dia 7 de abril, a 3ª Câmara Criminal do TJ decidiu conceder habeas corpus, requerido pela defesa de Neis. Ele alega que acelerou o carro contra o grupo de ciclistas para escapar de um suposto linchamento. Segundo sua versão, ele e o filho adolescente, que também estava no carro, foram ameaçados por ciclistas com quem haviam discutido minutos antes.

 

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