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17/06/2011 - 22h37

Acusado de matar Eloá fica calado durante depoimento

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DE SÃO PAULO

Lindemberg Alves Fernandes ficou calado durante o depoimento que aconteceu nesta sexta-feira, no Fórum de Tremembé (147 km de SP). Esta era a última etapa da fase de instrução do processo que deve decidir se ele vai ou não a júri popular pela morte da ex-namorada, Eloá Cristina Pimentel, 15.

Leia a cobertura completa sobre a morte de Eloá

Eloá foi mantida em cárcere privado em sua casa, em Santo André, e morta a tiros. O processo corre na cidade onde aconteceu o crime, mas a Justiça optou por ouvir a versão da defesa na cidade onde Lindemberg está preso há dois anos.

Arquivo pessoal
Eloá Pimentel, 15, que foi baleada na cabeça após ficar cem horas rendida pelo ex-namorado na Grande SP
Eloá Pimentel, 15, que foi baleada na cabeça após ficar mais de cem horas rendida pelo ex-namorado em Santo André, na Grande SP

Uma outra audiência já tinha determinado que o rapaz iria a júri, mas o STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu anular a fase de instrução do processo, considerando haver falhas de procedimento que comprometeram o direto à ampla defesa.

O júri popular havia sido marcado para 21 de fevereiro, mas foi cancelado e o processo voltou à fase de audiências. Testemunhas de defesa e de acusação já foram ouvidas.

Lindemberg responde pelos crimes de homicídio qualificado (motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima), tentativa de homicídio (contra Nayara Rodrigues, amiga de Eloá e que também foi rendida, e contra o sargento Atos Valeriano), cárcere privado e disparo de arma de fogo.

CRIME

O crime ocorreu em um conjunto habitacional do Jardim Santo André, em Santo André. Segundo a acusação, Lindemberg não se conformava com o fim do relacionamento com Eloá.

Na ocasião, a adolescente estava em companhia de três amigos --dois garotos liberados no mesmo dia e de Nayara que, apesar de ter sido libertada 33 horas depois, retornou ao apartamento no dia 16 de outubro.

No desfecho do caso, após Eloá ser mantida em cárcere por cerca de cem horas, a polícia invadiu o apartamento, alegando ter ouvido um tiro de dentro do imóvel e porque o comportamento de Lindemberg naquele dia estava bastante agressivo.

A acusação diz que o rapaz atirou contra Eloá e Nayara, causando a morte da ex-namorada e ferindo a amiga dela na boca. A defesa sustenta que o tiro que matou a jovem partiu de policiais.

 

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