Publicidade
Publicidade
Tradicional escola de culinária, Cordon Bleu terá filial no Rio
Publicidade
LUIZA SOUTO
DO RIO
Amantes da gastronomia, principalmente os cariocas, receberam uma boa notícia nesta semana. Em maio do ano que vem, será inaugurada uma unidade da Cordon Bleu, a maior e mais tradicional escola de culinária do mundo, no bairro de Botafogo, na zona sul do Rio.
Na terça (28), o governador do Rio, Sérgio Cabral, assinou um protocolo de intenções para a instalação da escola, fundada em Paris em 1895. Ela será vinculada à rede da Faetec (Fundação de Apoio à Escola Técnica), da Secretaria de Ciência e Tecnologia.
Serão cerca de 800 vagas, 25% das quais para cozinheiros de baixa renda, disse o secretário de Ciência e Tecnologia Alexandre Cardoso. Esses alunos, diz, serão selecionados por um comitê de chefs.
Os demais alunos pagarão mensalidade, cujo valor ainda não foi definido. Na França, o curso mais caro custa R$ 81 mil por ano.
Segundo o chef Roland Villard, que possibilitou a vinda da escola, será a primeira vez que a Cordon Bleu abre para alunos carentes, uma iniciativa que, diz, vai valorizar a gastronomia nacional.
"Moro aqui há 14 anos e adoro comer as especialidades daqui. Os brasileiros que moram lá fora acabam se acostumando com outra cultura. O que falta são os brasileiros exportarem sua gastronomia, sua técnica, e acho que a Cordon Bleu vai ajudar nisso", disse Villard, chef-executivo do hotel Sofitel.
Divulgação | ||
Roland Villard, chef-executivo do Sofitel, que possibilitou a vinda da Cordon Bleu ao Rio |
ENCONTRO
Incomodado com a falta de um curso da Cordon Bleu no país -e por morar no Rio-, Roland promoveu o encontro entre o presidente e o vice da escola, Andre Cointreau e Patrick Martin, respectivamente, com o vice-governador Luiz Fernando Pezão, em outubro de 2010.
"A ideia era convencê-los da importância de ter uma grande escola no Rio e mostrar que isso vai provocar um forte desenvolvimento econômico. Alunos virão do Brasil inteiro", diz.
Roland disse que a Cordon Bleu não forma chefs e criticou a ideia de grande glamour sobre a profissão.
"Nenhuma escola do mundo vai formar chef de cozinha. Ela forma um cozinheiro. A Cordon Bleu tem uma metodologia de trabalho. Não dá para comprar um título de chef. Isso é dedicação, motivação, paixão."
As reformas no prédio que vai receber a escola começam em outubro e serão concluídas até fevereiro, quando devem começar as inscrições. As aulas terão início em abril ou maio e vão durar de três meses a um ano.
+ Canais
+ Notícias em Cotidiano
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice