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03/07/2011 - 10h19

Tradicional escola de culinária, Cordon Bleu terá filial no Rio

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LUIZA SOUTO
DO RIO

Amantes da gastronomia, principalmente os cariocas, receberam uma boa notícia nesta semana. Em maio do ano que vem, será inaugurada uma unidade da Cordon Bleu, a maior e mais tradicional escola de culinária do mundo, no bairro de Botafogo, na zona sul do Rio.

Na terça (28), o governador do Rio, Sérgio Cabral, assinou um protocolo de intenções para a instalação da escola, fundada em Paris em 1895. Ela será vinculada à rede da Faetec (Fundação de Apoio à Escola Técnica), da Secretaria de Ciência e Tecnologia.

Serão cerca de 800 vagas, 25% das quais para cozinheiros de baixa renda, disse o secretário de Ciência e Tecnologia Alexandre Cardoso. Esses alunos, diz, serão selecionados por um comitê de chefs.

Os demais alunos pagarão mensalidade, cujo valor ainda não foi definido. Na França, o curso mais caro custa R$ 81 mil por ano.

Segundo o chef Roland Villard, que possibilitou a vinda da escola, será a primeira vez que a Cordon Bleu abre para alunos carentes, uma iniciativa que, diz, vai valorizar a gastronomia nacional.

"Moro aqui há 14 anos e adoro comer as especialidades daqui. Os brasileiros que moram lá fora acabam se acostumando com outra cultura. O que falta são os brasileiros exportarem sua gastronomia, sua técnica, e acho que a Cordon Bleu vai ajudar nisso", disse Villard, chef-executivo do hotel Sofitel.

Divulgação
Roland Villard, chef-executivo do Sofitel, que possibilitou a vinda da Cordon Bleu ao Rio
Roland Villard, chef-executivo do Sofitel, que possibilitou a vinda da Cordon Bleu ao Rio

ENCONTRO

Incomodado com a falta de um curso da Cordon Bleu no país -e por morar no Rio-, Roland promoveu o encontro entre o presidente e o vice da escola, Andre Cointreau e Patrick Martin, respectivamente, com o vice-governador Luiz Fernando Pezão, em outubro de 2010.

"A ideia era convencê-los da importância de ter uma grande escola no Rio e mostrar que isso vai provocar um forte desenvolvimento econômico. Alunos virão do Brasil inteiro", diz.

Roland disse que a Cordon Bleu não forma chefs e criticou a ideia de grande glamour sobre a profissão.

"Nenhuma escola do mundo vai formar chef de cozinha. Ela forma um cozinheiro. A Cordon Bleu tem uma metodologia de trabalho. Não dá para comprar um título de chef. Isso é dedicação, motivação, paixão."

As reformas no prédio que vai receber a escola começam em outubro e serão concluídas até fevereiro, quando devem começar as inscrições. As aulas terão início em abril ou maio e vão durar de três meses a um ano.

 

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