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16/08/2011 - 10h12

No último mês, Vila Cruzeiro, em SP, registrou quatro arrastões

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AFONSO BENITES
DE SÃO PAULO

Uma região onde se concentra a maior parte dos bares e restaurantes da Vila Cruzeiro, na zona sul de São Paulo, tornou-se a nova área de atuação de ladrões.

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Em um mês ocorreram quatro arrastões na região, um a cada semana. O mais recente foi anteontem à noite, quando três criminosos armados roubaram cerca de 40 clientes da pizzaria Massa Fina, localizada na avenida João Carlos da Silva Borges.

Eram 21h20 quando três jovens vestindo moletons e calças jeans anunciaram o assalto. Em menos de três minutos levaram R$ 760 em dinheiro, cartões, celular, cheques dos clientes e dois palm tops do restaurante.

"Foi tudo muito rápido. Ninguém foi agredido. Só um idoso ficou assustado com a ação e se deitou no chão", disse uma testemunha.

Do lado de fora, um Mitsubishi Pajero, veículo que fora roubado no sábado, os aguardava para fugir.

Além disso, conforme testemunhas, um segundo carro, um Gol, fazia rondas pela região para identificar uma possível chegada de policiais. O Pajero usado na fuga foi encontrado ontem.

Editoria de Arte/Editoria de Arte/Folhapress

ONDA

Os relatos nos outros restaurantes assaltados são semelhantes. As ações acontecem geralmente quando a casa está cheia e quase nada do local é levado. O foco são os pertences dos clientes.

Na cervejaria Compadrio, roubada no dia 26 de julho, enquanto três ladrões atacavam os clientes que estavam nas mesas, o motorista do grupo notou que outros frequentadores tentavam esconder seus celulares no jardim da área de fumantes.

"Ele desceu do carro e pegou todos os iPhones escondidos no jardim", relatou Rodrigo Alves, sócio do bar.

"Eu já esperava que fosse acontecer comigo. Só não sabia quando", afirmou Alves.

Os outros estabelecimentos vítimas de arrastões foram a cantina Bella Donna e a lanchonete Beef Burguer.

SEM PRESOS

Até o início da noite de ontem, ninguém fora preso. Para o delegado Marco Antonio Olivato, do 11º DP, esses ladrões são aventureiros que estão "iniciando na vida do crime". "É o crime do momento, mas não é algo que exige muito planejamento. A informação que temos é que eles têm entre 18 e 25 anos."

Segundo o policial, ainda não é possível saber se os quatro roubos foram cometidos pelos mesmos ladrões.

Neste ano, ao menos 26 arrastões foram noticiados na capital paulista. Questionada ontem sobre a quantidade exata de casos, a Secretaria da Segurança Pública não informou o número.

 

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