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19/08/2011 - 18h56

Borracheiro é condenado a 15 anos pela morte de ex-mulher em MG

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ALESSANDRA MENDES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE BELO HORIZONTE

Um borracheiro que matou a ex-mulher no ano passado dentro do salão de beleza da vítima, na região de Venda Nova, em Belo Horizonte, foi condenado nesta sexta-feira a 15 anos de prisão.

A princípio, o júri condenou Fábio Willian Silva Soares a uma pena de 16 anos. Mas, como ele era réu primário e confessou o assassinato, a Justiça diminui a pena em um ano. Defesa e acusação afirmaram que vão recorrer da decisão.

Familiares de Maria Islaine Morais mostraram-se satisfeitos com a sentença, mas disseram que esperavam a condenação máxima.

Marco Antônio Siqueira, assistente de acusação, acha que a pena deveria ter sido maior. "Nós trabalhamos pela pena máxima, de 30 anos. A vítima tinha registrado várias queixas, tinha medida protetiva judicial, mas nada adiantou", ponderou Siqueira.

A cabeleireira havia registrado diversos boletins de ocorrência denunciando as ameaças que sofria por parte do ex-marido. Quando ela morreu, a família entregou cópias de oito queixas à polícia.

Em abril de 2009, Fábio foi enquadrado na Lei Maria da Penha. Com base na lei, havia uma ordem judicial para que ele ficasse a, no mínimo, 200 metros de distância de Maria Islaine.

A família do borracheiro, que acompanhou o julgamento no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, ficou revoltada com a sentença. "Se ele tivesse sido punido antes [do crime], quando ela registrou os boletins de ocorrência, isso tudo não teria acontecido", disse Luciana Soares, irmã de Fábio.

O CRIME

O assassinato, ocorrido no dia 20 de janeiro de 2010, foi filmado pelas câmeras de segurança do salão de beleza da vítima. As imagens mostram o momento em que o borracheiro disparou contra a ex-mulher. Maria Islaine foi morta com nove tiros à queima-roupa, na presença de clientes do salão.

Após o assassinato, Fábio Willian fugiu e foi preso na cidade de Morada Nova de Minas, a 300 km da capital mineira. Com o borracheiro, a polícia encontrou R$ 4.000 em dinheiro, que seria usado na fuga, além de celulares e uma carta que teria sido escrita pela ex-mulher.

O borracheiro está preso desde o dia 21 de janeiro de 2010.

 

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