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27/08/2011 - 21h06

Rio Preto vence concurso Queima do Alho em Barretos

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ELIDA OLIVEIRA
DE RIBEIRÃO PRETO

A comitiva Água de Peão, de São José do Rio Preto (438 km de São Paulo) ficou em primeiro lugar no concurso deste ano na prova da Queima do Alho na Festa do Peão de Boiadeiro, em Barretos. O prêmio é de R$ 1.500, mais o certificado.

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Cerca de 3.000 pessoas, entre políticos e convidados, participaram do evento e degustaram os pratos. A prova aconteceu neste sábado (27) no Ponto de Pouso, rancho do Parque do Peão.

O segundo lugar também ficou para os peões de São José do Rio Preto, com a comitiva Esperança, dos comissários Carlos Cruz e André Niederauer. A terceira colocação foi da comitiva Saudade do Corredor, de Edson Francisco "Bacuri" Vilela, de Novo Horizonte, a 399 da capital.

Silva Junior/Folhapress
Competidor da Queima do Alho da Festa do peão em Barretos
Competidor da Queima do Alho da Festa do peão em Barretos

O concurso culinário avalia qual comitiva prepara melhor, no menor tempo possível, a comida típica dos tropeiros: arroz com carne-seca, feijão gordo, paçoca (carne-seca no pilão com farinha) e carne serenada.

Além de uma boa comida, os jurados avaliam qual é a melhor "tralha" trazida pelos três peões da comitiva para preparar a receita.

Segundo ele, quanto mais fiel aos modos tradicionais, melhor. Até a vestimenta dos competidores conta pontos.

ESTRADÃO

A prova pretende manter a tradição do tempo em que os tropeiros atravessavam o Estado com a boiada para levá-la ao abate, enfrentando chuva, sol, mato e barro, disse João Paulo Martins, coordenador da prova.

"Em 95% [da avaliação, o que conta] é a tralha do peão, pra ver se ele é mesmo do estradão", disse Martins, referindo-se aos utensílios de cozinha levados nos caminhos de terra pelos tropeiros.

Nas tradicionais comitivas de tropeiros, o peão responsável pela cozinha era o que carregava a tralha e a comida nos lombos de burro ou mula.

As expedições chegavam a durar até três meses.

O nome Queima do Alho vem de uma expressão usada pelas esposas dos tropeiros, segundo Martins.

Na tentativa de mantê-los longe das estradas, as esposas tentavam convencê-los pelo argumento culinário.

"Elas queriam saber quem iria cozinhar na expedição e diziam que homem não sabia cozinhar, só queimar alho", contou.

 

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