Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
30/08/2011 - 19h30

Bombeiros voltam a protestar na Alerj por aumento salarial

Publicidade

PAULA BIANCHI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

Aos gritos de "os bombeiros voltaram", centenas de bombeiros de diversas partes do estado reuniram-se nesta terça-feira (30) em frente à Alerj (Assembleia Legislativa do Rio) para lembrar à população que suas reivindicações ainda não foram atendidas. Eles pedem um piso de R$ 2.000, o fim das gratificações, vale transporte compatível e uma audiência com o governador Sérgio Cabral.

Bombeiros do Rio fazem novo ato 2 meses após invasão de quartel
Cabral autoriza auxílio-transporte e gratificação para bombeiros
Bombeiros do Rio promovem passeata para comemorar anistia
Câmara aprova anistia criminal para bombeiros do Rio
Bombeiros acampam na Praça dos Três Poderes em protesto
Cabral sanciona anistia administrativa a bombeiros presos
Cabral diz que errou ao chamar bombeiros de vândalos
Alerj aprova anistia e aumento para bombeiros do Rio

"Estamos aqui para notificar os deputados e a sociedade que nossas reivindicações não foram ouvidas", explicou Benevenuto Daciolo, um dos líderes do movimento. "Até o momento o governador não sentou para conversar conosco. O nosso comandante (coronel Sérgio Simões) vem conversando com a gente, mas não tem poder de atender nossos pedidos."

Em contrapartida às manifestações, o governo ofereceu vale transporte de R$ 100 e uma gratificação de R$ 350, não incorporada ao salário. Segundo a assessoria de imprensa do comandante geral dos bombeiros, coronel Sérgio Simões, "foi feito o possível para atender às reivindicações respeitando as responsabilidades orçamentárias do Estado". A assessoria do governador Cabral, por sua vez, informou que todas as negociações com os bombeiros estão a cargo de Simões, nomeado porta-voz do governo.

Durante o protesto, os manifestantes colocaram um CD em que é possível ouvir Cabral, na época em campanha, afirmando que "o candidato que disser que a folha do servidor público é alta está mentindo". Para eles, só o governador pode resolver o impasse.

Desde maio os bombeiros promovem manifestações por reajuste salarial. No início de junho, cerca de 2.000 manifestantes ocuparam o quartel central do Corpo de Bombeiros acompanhados por mulheres e crianças.

Na manhã do dia seguinte, policiais militares do Batalhão de Choque invadiram o local com o uso de bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo para dispersar a manifestação. Dois policiais militares e 429 bombeiros que participavam do protesto foram presos, sendo libertados dias depois.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página