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Homem passa por 5 hospitais até conseguir ser internado no Rio
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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO
Com traumatismo craniano e politrauma, um homem percorreu ontem, de ambulância, 88 quilômetros e passou por cinco hospitais públicos até ser internado em uma unidade da Prefeitura do Rio, sete horas após cair da laje de sua casa, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Gabriel Santos de Sales, 21, estava mexendo na antena da internet quando sofreu uma queda de sete metros.
A família, então, o levou para o posto de saúde municipal de Xerém, em Duque de Caxias, onde recebeu os primeiros cuidados. De lá, foi transferido de ambulância para o hospital estadual localizado na cidade que trata politraumatizados: Adão Pereira Nunes, em Saracuruna.
Como o tomógrafo da unidade está em manutenção, Sales foi encaminhado para o hospital estadual Getúlio Vargas, no bairro da Penha Circular, zona norte do Rio. Não havia neurocirurgião. Foi, então, levado para o Souza Aguiar, da rede municipal, no centro do Rio.
Nessa unidade, segundo a família, o problema foi a falta de vagas. Por isso, o jovem foi para o hospital estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, na zona norte, que, por sua vez, não atende politrauma nem tem neurocirurgião.
Por fim, chegou ao hospital municipal Salgado Filho, no Méier, também na zona norte, onde está internado no CTI, em coma induzido. Seu estado é grave.
A secretaria municipal de Saúde do Rio declarou que "não consta no Sistema de Regulação municipal qualquer solicitação de internação para este paciente, que é de fora da cidade do Rio e não conseguiu atendimento no seu próprio município". Apesar disso, "por meio do hospital municipal Salgado Filho, acolheu e está tratando do paciente".
A nota acrescenta que ele não foi hospitalizado no Souza Aguiar porque a unidade, no momento, atendia a três casos graves.
A Secretaria estadual de Saúde informou que o jovem chegou entubado ao hospital Carlos Chagas. No local, foi atendido e passou por exames de tomografia total de corpo, que apontaram pneumoencéfalo, necessitando, assim, de avaliação para neurocirurgia. No entanto, o órgão não se pronunciou sobre a falta de um especialista no hospital Getulio Vargas.
Já a prefeitura de Duque de Caxias disse que "fez seu papel ao prestar o primeiro atendimento" a Sales, além de ter providenciado a sua ida para um hospital referência em politrauma. Afirmou ainda que não cabia ao município acionar a Central de Regulação de Leitos do Estado.
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