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22/09/2011 - 22h17

Noar diz que não foi responsável por manutenção de avião que caiu

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DANIEL CARVALHO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RECIFE

Depois que o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) divulgou, na manhã desta quinta-feira (22), que o desgaste de uma peça do motor do avião que caiu em Recife no dia 13 de julho pode ter causado o acidente, a Noar Linhas Aéreas, proprietária do bimotor, ressaltou que não teve responsabilidade sobre a manutenção da aeronave. O acidente matou 16 pessoas.

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Mais cedo, o Cenipa informou que a manutenção da turbina foi feita pela GE (General Eletrics) da República Tcheca, fabricante do motor.

"O meu entendimento é que o pronunciamento do Cenipa isenta a Noar sobre as responsabilidades de que vinha sendo imputada", afirmou o assessor de relacionamento da companhia aérea, Helano Figueiredo.

O comandante Ricardo Miguel, assessor de segurança de voo da Noar, que comandou o avião pela última vez antes do acidente, na noite anterior à tragédia, disse que não percebeu nenhuma anormalidade.

Ele garantiu que a aeronave voou durante 17 horas entre a manutenção, no sábado, e o acidente, na quarta-feira seguinte. "Acredito que alguma coisa transcorreu. Não se pode produzir uma peça que voe 17 horas quando a peça foi feita para voar 3.000 horas", afirmou.

O Cenipa encontrou um desgaste num halete da turbina esquerda. A peça, de menos de dois centímetros, se soltou e provocou a paralisação do motor, o que pode ter causado o acidente.

Para a empresa, ainda é cedo para apontar culpados. A Noar disse que continuará dando assistência às vítimas.

De acordo com a assessoria da Noar, 13 das 16 famílias já receberam o Reta, um seguro obrigatório dos aviões. Cada uma ganhou R$ 43 mil da seguradora da empresa. A partir de agora, os parentes dos mortos devem procurar a Noar para negociar as indenizações individuais.

A Noar continua com suas operações suspensas e só deve decidir se retoma ou não os voos depois que as investigações forem concluídas.

A empresa tinha apenas duas aeronaves antes do acidente. Desde o dia 13 de julho, o avião que sobrou fez apenas um voo. Depois disso, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) suspendeu as operações da Noar.

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