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30/09/2011 - 21h12

Kassab prevê arrecadação 11% maior em 2012

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EVANDRO SPINELLI
DE SÃO PAULO

Mesmo com crise econômica, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), prevê arrecadar 11% a mais em 2012. Parte do crescimento da receita virá da venda de títulos imobiliários das operações urbanas Faria Lima e Água Espraiada.

O dinheiro extra será usado principalmente em obras no último ano do mandato de Kassab, que tentará eleger seu sucessor. Também há previsão aumento de aproximadamente 10% nos gastos com pessoal.

A proposta de Orçamento municipal para 2012 foi entregue hoje na Câmara Municipal de São Paulo. Os vereadores têm até dezembro para avaliar o projeto e fazer alterações. Do total de R$ 38 bilhões previstos de receita, valor recorde, R$ 150 milhões estão reservados para os vereadores beneficiarem suas bases eleitorais.

TARIFA DE ÔNIBUS

A proposta orçamentária não prevê aumento da tarifa de ônibus em 2012, mas Kassab disse que essa ainda não é uma definição. Segundo ele, apenas em dezembro a prefeitura vai avaliar se haverá aumento das passagens.

Para 2012, estão previstos R$ 660 milhões em subsídios às empresas de ônibus. O valor é o mesmo apresentado no Orçamento deste ano. Porém, após o reajuste das tarifas, que entrou em vigor no início de janeiro, a prefeitura reduziu os subsídios para R$ 523 milhões.

Rubens Chammas, secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão da prefeitura, disse que, se houver reajuste das tarifas, a verba para as compensações tarifárias (nome que os subsídios recebem no Orçamento) será reduzida.

NOME SUJO

Quem não pagar IPTU e multas de trânsito pode ficar com o nome sujo em São Paulo. A prefeitura prevê, para 2012, receita maior com o imposto e as multas porque, de acordo com o secretário de Finanças, Mauro Ricardo Machado Costa, haverá maior rigor na cobrança.

Ele disse que as dívidas desses dois itens serão encaminhadas para os cartórios de protestos de títulos e, daí, para o SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) e ao Serasa. Com isso, o contribuinte ficará impedido, por exemplo, de obter financiamentos bancários e de fazer compra a crédito no comércio.

 

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