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Ribeirão Preto

16/08/2012 - 06h50

Com Câmara maior, Barretos (SP) discute reduzir salário de vereador

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DE RIBEIRÃO PRETO

Depois de um mal-estar com a população, que viu derrotado o movimento para reduzir o número de vereadores em 2012, a Câmara de Barretos (423 km de São Paulo) tenta agora diminuir seus salários.

Deve entrar em discussão na Casa um projeto de lei substitutivo para fixar os salários dos vereadores a partir do ano que vem em R$ 4.730 --hoje eles ganham R$ 6.202.

A proposta, que não tem data para votação, é um meio termo a um projeto de lei ainda mais radical e que foi descartado pelos vereadores. De autoria de Leandro Anastácio (PDT), a proposta inicial era de os vereadores não receberem nenhum salário.

Reformada, a ideia então passou a ser de uma remuneração menor, de R$ 690 --pouco acima do atual salário mínimo (R$ 622). A sugestão também foi descartada.

A partir de 2013, a Câmara, com 11 vereadores, terá 17. Se o novo valor for aprovado, o custo mensal com os salários será de R$ 80,4 mil. Caso ele também seja descartado e o atual salário se mantenha, o gasto mensal com 17 vereadores será de R$ 105,4 mil.

Para o autor do projeto sobre o salário mais enxuto, Francisco de Paula Silva (PT), é uma forma de economizar e ter uma representatividade maior de vereadores --ele foi contra o movimento popular de redução de cadeiras.

Anastácio, do projeto "sem salário", diz que a economia é válida, mas não ideal. "É tapar o sol com a peneira".

Para o presidente da Casa, Juninho Leite (PTB), que propôs manter 11 cadeiras após o clamor popular, a economia só atingirá o salário do vereador, mas há gastos extras com assessores e despesas.

CASA CHEIA

Mesmo um levante popular, que recolheu 5.000 assinaturas no início deste ano, não foi suficiente para convencer a maioria dos vereadores de Barretos a reduzir o número de cadeiras --a partir de 2013, serão 17, ante as atuais 11. Juninho Leite (PTB) chegou a propor um meio-termo: 13 vagas --ideia também rejeitada.

 

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