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Ribeirão Preto

17/11/2012 - 01h52

Distribuição de gás só volta ao normal na próxima semana

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DE RIBEIRÃO PRETO

Apesar do fim da greve dos trabalhadores de distribuidoras de gás do Estado de São Paulo, ainda falta o produto em várias distribuidoras da região. Nesta sexta-feira, os grevistas de São José dos Campos encerraram a paralisação, que começou no mês passado.

A Folha ligou na tarde desta sexta-feira para empresas de Ribeirão Preto (313 km de SP), Franca (400 km de SP) e Araraquara (273 km de SP). Na maioria ainda há falta de gás. E gerentes das que possuem botijões dizem que o estoque está baixo.

Giovani Buzzo, representante dos revendedores localizados nos municípios do interior de São Paulo, afirma que a situação deve ser normalizada somente na próxima semana.

Victor Moriyama - 12.nov.2012/Folhapress
Funcionário que transporta gás de cozinha e industrial em greve na cidade de Paulínia, no interior paulista
Funcionário que transporta gás de cozinha e industrial em greve na cidade de Paulínia, no interior paulista

"Demora alguns dias até que todo o estoque seja reposto", diz, acrescentando que há mais de 10 mil revendas em todo o Estado.

DECISÃO DO TRT

O movimento de greve perdeu força depois da decisão do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 2ª Região, com sede em São Paulo, que determinou reajuste de até 7,93% nos salários. Motoristas tiveram elevação de 10% nos vencimentos.

A Justiça estipulou ainda aumento na PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de 200% dos salários. Agora, trabalhadores em todo o Estado aguardam outros julgamentos em suas respectivas regiões. Em Campinas, o julgamento deve ocorrer já na próxima semana.

Buzzo comentou que as companhias estão trabalhando na capacidade máxima para dar conta dos pedidos, que ficaram acumulados por conta da paralisação.

Por causa da greve, 500 mil toneladas de gás deixaram de ser engarrafadas por dia em cinco distribuidoras só da Grande São Paulo.

Apesar da retomada dos trabalhos, a categoria continua em estado de greve, e novas paralisações podem ocorrer se não houver agilidade nos julgamento regionais.

O representante dos revendedores afirma também que haverá mais dificuldade na reposição do produto em regiões mais distantes dos centros de engarrafamento de gás, como Sorocaba, Itapetininga, Itapeva e Tatuí.

 

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