Clínica pública para dependentes químicos em Ribeirão segue indefinida

Mesmo com declarações de membros da Prefeitura de Ribeirão Preto e do governador Geraldo Alckmin (PSDB) de priorizarem a atenção aos dependentes de crack e outras drogas, a anunciada clínica pública local para esse tipo de tratamento segue indefinida.

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A prefeita Dárcy Vera (PSD) chegou a anunciar o projeto em sua campanha eleitoral de 2008. Segundo o coordenador da Saúde Mental do município, Alexandro Firmo de Souza Cruz, a maior dificuldade está em localizar um terreno adequado para o serviço.

Com a indefinição, o promotor Naul Felca disse que chegou a cobrar na semana passada diretamente a prefeita sobre o serviço. Segundo ele, Dárcy disse que em 15 dias terá uma resposta.

Questionada, a prefeitura não comentou sobre a data citada pelo promotor. Informou, em nota, que "já existe uma área sendo avaliada", sem dar detalhes.

Ainda segundo a nota, "são vários os critérios técnicos que precisam ser levados em consideração para a implantação da clínica".

Além da clínica municipal, o Estado deverá construir uma unidade própria para pacientes da região.

A previsão é que a clínica só funcione em 2014, em uma área próxima ao hospital Santa Tereza.

O combate ao avanço do crack tornou-se uma das bandeiras na área da saúde de Alckmin, que iniciou uma operação na cracolândia, em São Paulo, em 2012.

A Secretaria de Estado da Saúde disse, em nota, que a unidade precisa de "um prédio adequado às necessidades dos pacientes" para o atendimento adequado.