Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter

Ribeirão Preto

23/03/2013 - 06h49

Dárcy Vera já aceita bases fixas com policiais militares nas ruas

Publicidade

DE RIBEIRÃO PRETO

Um mês depois de bater boca com o comandante da Polícia Militar em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) pedindo a presença de PMs nas bases fixas, a prefeita Dárcy Vera (PSD) admite mudar o projeto inicial.

Ela estuda aceitar que as bases sejam operadas pela Guarda Civil Municipal e que os PMs fiquem nas ruas.

Em uma reunião com o secretário de Estado da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, Dárcy pediu na quinta-feira (21) ajuda para a instalação das bases nos bairros José Sampaio, Parque Ribeirão, Paulo Gomes Romeo, Ribeirão Verde e Vila Abranches.

No dia anterior, o governador Geraldo Alckmin descartou a instalação das bases fixas, após evento na cidade.

De acordo com ele, espalhar bases móveis pelos bairros é a opção mais eficiente para a comunidade.

A declaração de Alckmin repetiu os argumentos do coronel da Polícia Militar, José Roberto Malaspina, que vetou a instalação de uma base em Ribeirão no último mês.

Agora, segundo a assessoria de imprensa, a prefeita quer construir os prédios, disponibilizar guardas municipais para operá-los e deixar a escala de trabalho nas mãos do comando da PM.

No último dia 20 de fevereiro, Dárcy travou uma discussão com o comandante da PM na região, Malaspina.

O atrito surgiu durante reunião realizada na prefeitura sobre a instalação de uma base de segurança.

Ao descartar a possibilidade de manter um policial militar trabalhando no prédio da base, Malaspina foi contestado pela prefeita.

Na ocasião, o coronel disse à Folha que a atual estratégia da PM não é manter o policial atuando de forma fixa em prédios.

"Nosso desafio é colocar o policial nas ruas com seus veículos, para que ele possa atender uma área maior [da cidade]", disse.

O coronel falou ainda que não quer assumir o compromisso de criar bases.

"Não quero deixar policiais presos em um prédio enquanto preciso de mobilidade do efetivo nas ruas", disse.

Já a prefeita classificou na época como "absurda" a posição do coronel Malaspina.

Nesta sexta-feira (22), a assessoria da prefeitura informou que, apesar do estudo da prefeitura, nenhum acordo ainda foi firmado sobre o assunto e que não há prazos para isso.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página