Publicidade
Publicidade
Ribeirão Preto
Metade dos pedidos para abrir comércio é reprovada em Ribeirão Preto
Publicidade
DANIELA SANTOS
DE RIBEIRÃO PRETO
Metade das solicitações para abertura ou legalização de estabelecimentos comerciais em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) é reprovada pelo 9º Grupamento de Bombeiros do interior desde a tragédia na boate de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, em 27 de janeiro deste ano.
Entre os dias 23 de janeiro e 2 de abril, cem projetos foram enviados ao Corpo de Bombeiros: 53 foram aprovados e 47, reprovados.
Segundo o tenente Vitor Puato de Almeida, após o acidente na boate Kiss, os pedidos para legalização de casas noturnas e salões de festas "quase que triplicaram".
No período, 1.112 vistorias foram feitas para verificar se os donos de estabelecimentos comerciais cumpriram com os projetos técnicos autorizados previamente pelo Corpo de Bombeiros --222 em locais com mais de 750 m² e 890 em espaços menores.
Desse total, 608 foram aprovadas e 504, reprovadas.
As operações da Fiscalização-Geral da prefeitura também mostraram irregularidades em bares, restaurantes, boates e casas de massagem.
Dos 150 estabelecimentos vistoriados, 60 foram notificados por falta de segurança e questões envolvendo a Vigilância Sanitária --15 foram fechados na hora.
O chefe da fiscalização, Osvaldo Braga, disse que os donos das três casas que seguem fechadas ainda não tiveram a regularização dos estabelecimentos efetuada. Os nomes não foram revelados.
"Esses locais aguardam a vistoria do Corpo de Bombeiros, estão com a documentação pendente ou não têm adequação do prédio."
Uma das maiores casas da cidade, a Baton Rouge, conhecida como Chácara da Albertina --uma das boates com shows de striptease mais famosas do interior paulista--, e a New Fantasy, também com shows sensuais, ficaram fechadas entre quatro e dez dias para normalizar as pendências, segundo Braga.
Edson Silva/Folhapress | ||
Entrada da boate Baton Rouge, que ficou fechada por um período para regularizar as pendências |
Ao menos duas casas noturnas passam por reformas e continuam fechadas: Zucker e Goa Lounge.
Dono da Zucker, Gustavo Tamburus, 39, afirma que a boate está fechada para mudança no "layout". De acordo com ele, os bombeiros apontaram que a casa não possuía um produto antichamas exigido para garantir instalações elétricas seguras.
"Pediram para eu comprar o produto. Já comprei e estamos dentro da lei."
A direção do Goa não foi encontrada pela Folha.
Para o tenente Almeida, as reprovações acontecem porque os donos dos estabelecimentos protocolam projetos e não cumprem as exigências.
Para o sindicato dos bares, a falta de fiscalização da prefeitura fez com que houvesse acúmulo de irregularidades.
+ Notícias
- Parque industrial sem estrutura prejudica empresas em Ribeirão Preto
- Cobrar médicos causou tensão, diz prefeito de Araraquara (SP)
- Acidente mata cinco da mesma família no interior de SP
+ Canais
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice