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Ribeirão Preto

07/11/2013 - 10h31

Padrasto de menino desaparecido há 2 dias diz ser inocente e que está 'desesperado'

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DE RIBEIRÃO PRETO

Atualizado às 22h45.

Padrasto do menino Joaquim Ponte Marques, 3, desaparecido desde a última terça-feira (5) em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), Guilherme Raymo Longo disse saber que é suspeito do sumiço do garoto, mas que quer provar sua inocência.

"Esse garoto não é meu filho, mas sempre cuidei dele como se fosse", disse o técnico em informática. Segundo ele, a casa onde mora foi invadida e alguém levou o garoto.

Ele afirmou, porém, não ter intriga com ninguém e que, da parte dele, não há motivos para um possível sequestro.

Reprodução
O menino Joaquim Ponte Marques, 3, que está desaparecido
O menino Joaquim Ponte Marques, 3, que está desaparecido

O padrasto disse ter dois objetivos: encontrar o garoto e provar que é inocente.

"Sei que todas as suspeitas estão voltadas para a gente, mas estamos desesperados em busca de prova. Não para livrar nossa barra, mas para encontrar o menino."

Em suas buscas por Joaquim, Longo disse ter procurado uma empresa de monitoramento e que há quatro câmeras na rua onde mora, mas nenhuma grava.

A Polícia Civil disse possuir imagens de uma das câmeras que corrobora com a linha de investigação, mas não informou seu conteúdo.

A suspeita da polícia sobre o padrasto aumentou após um cão farejador da PM indicar que Longo e o menino percorreram juntos um trecho entre a casa e o córrego.

Mas o técnico em informática afirmou que isso não o incrimina. "É o caminho que a gente sempre faz. Ele [Joaquim] gostava do córrego", disse.

'RELAÇÃO BOA'

Também suspeita, a mãe de Joaquim, Natália Mingoni Ponte, não quis dar entrevista de manhã e disse que prefere não falar "por determinação do delegado".

À tarde, a mãe falou à TV Globo e disse que Longo tem bom relacionamento com Joaquim.

O técnico em informática também disse à emissora que é dependente químico e que tenta se tratar.

Ele a Natália se conheceram numa clínica de recuperação, em Ipuã (411 km de São Paulo), onde Longo se tratou e Natália trabalhava.

Eles saíram de lá, segundo o proprietário do estabelecimento, para se casar. Têm hoje um filho de três meses.

Mãe do padrasto, Augusta Longo também afirmou que o filho possui um bom relacionamento com Joaquim, a quem ela chama de neto.

"Eles sempre brincavam juntos, todo mundo sabe do amor que ele sente por esse menino. Meu filho está arrasado", afirmou.

 

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