Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter

Ribeirão Preto

09/11/2013 - 05h49

Polícia pede quebra de sigilo de mãe e padrasto de menino desaparecido

Publicidade

DE RIBEIRÃO PRETO

A Polícia Civil de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) pediu à Justiça a quebra do sigilo telefônico de familiares do menino Joaquim Ponte Marques, 3, desaparecido desde terça-feira (5).

O objetivo da polícia ao rastrear as ligações telefônicas --a chamada bilhetagem, pela qual teria acesso aos números para os quais os familiares ligaram, mas não ao conteúdo da conversa-- é saber para quem mãe, padrasto e avós do garoto telefonaram nos dias que antecederam o seu desaparecimento.

Segundo o delegado da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) Paulo Henrique Martins de Castro, responsável pelo caso, a expectativa é que ele tenha acesso ao conteúdo na segunda-feira (11).

A polícia também buscará informações na escola em que Joaquim estuda, segundo o promotor Marcus Tulio Alves Nicolino.

"É importante saber o comportamento do garoto, o que ele falava aos professores, se tinha histórico de melancolia", disse.

A diretora do colégio Lacordaire, Christinne Magalhães, onde Joaquim estuda desde agosto, disse à Folha que o menino faltou às aulas na semana anterior ao seu desaparecimento.

Em outubro, ele faltou às aulas 20 dias por motivos de saúde --tem diabetes. A diretora disse que a criança nunca manifestou ter relacionamento ruim com a mãe, Natália Mingoni Ponte, ou com o seu padrasto, Guilherme Raymo Longo.

O objetivo da polícia é reunir novos indícios para efetuar um novo pedido de prisão temporária do casal.

Nesta quinta-feira (7), a juíza Isabel Cristina Alonso Bezerra dos Santos negou o pedido de prisão temporária de ambos. De acordo com Nicolino, a polícia e a Promotoria trabalham com a hipótese de que o garoto tenha sido morto.

"Entendemos que [Joaquim] teve um destino trágico e violento, e não há outros suspeitos se não a mãe e o padrasto." O casal nega.

Nesta sexta-feira (8), a polícia ouviu uma nova testemunha, mas não revelou o conteúdo.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página