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Ribeirão Preto

12/11/2013 - 06h17

Polícia descarta agressão e apura consumo excessivo de insulina no caso Joaquim

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DE RIBEIRÃO PRETO

O Ministério Público não descarta a possibilidade de Joaquim Ponte Marques, 3, ter sido morto por excesso de insulina no sangue. Diabético, o garoto necessitava de insulina diariamente.

Necropsia feita pelo IML (Instituto Médico Legal) de Barretos (423 km de São Paulo) apontou que o menino não tinha sinais de violência no corpo e não tinha água no pulmão, o que indica que não morreu afogado.

A hipótese foi levantada após Natália Mingoni Ponte, 29, ter dito em depoimento à polícia que o marido, Guilherme Raymo Longo, 28, mentiu em depoimento na delegacia sobre o total de insulina que teria se autoaplicado.

Na última quinta-feira (7), Longo disse à polícia que tentou se matar com duas doses no domingo (3), dois dias antes do desaparecimento do enteado.

No dia seguinte, no entanto, quando Natália levou a caneta de aplicação e os medicamentos para a Polícia Civil, ela afirmou que o marido lhe confidenciou ter autoaplicado um total de 30 doses.

"As revelações são importantes porque permitem uma nova linha de investigação", afirmou o promotor Marcus Tulio Alves Nicolino.

A polícia pediu exames toxicológicos para verificar se houve excesso na aplicação da insulina. Para a Promotoria e a polícia, o menino foi morto antes de ser jogado no córrego Tanquinho, a 200 metros da casa onde morava.

OUTRO LADO

O advogado de Longo, Antônio Carlos de Oliveira, disse que não poderia comentar as acusações de Natália porque não teve acesso aos seus depoimentos. Também afirmou que deverá pedir a revogação da prisão temporária de Longo ainda nesta terça-feira (12).

Já o advogado de Natália, Cássio Alberto Gomes Ferreira, deixou o caso alegando parentesco e relação próxima e de afetividade com a mãe e o menino.

 

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