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Ribeirão Preto
Laudo do IML não traz causa da morte do menino Joaquim, diz legista
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GABRIELA YAMADA
DE RIBEIRÃO PRETO
A necropsia feita no corpo do menino Joaquim Ponte Marques, 3, não mostra a causa da morte, segundo o médico-legista e diretor do IML (Instituto Médico Legal) de Barretos (423 km de São Paulo), Maurício Moretto.
O laudo deve ser divulgado nesta segunda-feira (18) pelo delegado Paulo Henrique Martins de Castro, que investiga o caso. A criança foi encontrada morta no rio Pardo a 150 quilômetros de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) no domingo (10).
De acordo com ele, exames complementares, como o que pode identificar a presença de insulina no corpo, estão sendo feitos pelo IML de São Paulo. Os resultados devem sair em até 20 dias.
O laudo descartou as possibilidades de agressão e esganadura. A morte por afogamento também já foi desconsiderada desde que o corpo foi encontrado em Barretos.
Márcia Ribeiro/Folhapress | ||
Missa em homenagem ao menino Joaquim Ponte Marques, 3, foi rezada na Catedral Metropolitana de Ribeirão Preto |
Suspeitos pela morte da criança, o padrasto, Guilherme Raymo Longo, 28, e a mãe, Natália Mingoni Ponte, 29, estão presos em celas unitárias. Ele está na Delegacia Seccional de Barretos e ela, na Cadeia Feminina de Franca (400 km de São Paulo). Ambos negam o crime.
A juíza Isabel Cristina Alonso dos Santos Bezerra, da 2ª Vara do Júri e das Execuções Criminais, define nesta segunda sobre o pedido de revogação da prisão temporária de Longo, feito na quinta-feira (14). Ela negou o primeiro pedido de prisão do casal, no último dia 7.
O delegado tem a expectativa de receber nesta segunda a quebra dos sigilos telefônicos de Longo, Natália e de seus familiares mais próximos.
A intenção é saber se o casal fez ligações durante a madrugada da terça-feira (5) em que Joaquim supostamente desapareceu de casa.
Com o documentos, ele definirá se vai ouvir novo depoimento de Dimas Longo, 60, pai do padrasto de Joaquim.
MISSA
Neste domingo (17), a missa rezada na Catedral Metropolitana de Ribeirão Preto foi em homenagem a Joaquim. O padre Francisco Mussa Zanardo lamentou a morte e disse que Deus promove justiça.
"Perdemos uma criança bonita e cheia de vida, mas ganhamos um grande herói, que morreu em nome da justiça, da crueldade e da violência, como muitos mártires. Onde Deus está, brilha o sol da Justiça", disse.
A presidente da Associação dos Diabéticos de Ribeirão, Adriana Jorge, disse que vai pedir à prefeitura a criação de um centro de referência ao diabético. Joaquim tinha a doença, descoberta no mês de setembro.
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