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Ribeirão Preto

17/11/2013 - 21h11

Laudo do IML não traz causa da morte do menino Joaquim, diz legista

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GABRIELA YAMADA
DE RIBEIRÃO PRETO

A necropsia feita no corpo do menino Joaquim Ponte Marques, 3, não mostra a causa da morte, segundo o médico-legista e diretor do IML (Instituto Médico Legal) de Barretos (423 km de São Paulo), Maurício Moretto.

O laudo deve ser divulgado nesta segunda-feira (18) pelo delegado Paulo Henrique Martins de Castro, que investiga o caso. A criança foi encontrada morta no rio Pardo a 150 quilômetros de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) no domingo (10).

De acordo com ele, exames complementares, como o que pode identificar a presença de insulina no corpo, estão sendo feitos pelo IML de São Paulo. Os resultados devem sair em até 20 dias.

O laudo descartou as possibilidades de agressão e esganadura. A morte por afogamento também já foi desconsiderada desde que o corpo foi encontrado em Barretos.

Márcia Ribeiro/Folhapress
Missa em homenagem ao menino Joaquim Ponte Marques, 3, foi rezada na Catedral Metropolitana de Ribeirão Preto
Missa em homenagem ao menino Joaquim Ponte Marques, 3, foi rezada na Catedral Metropolitana de Ribeirão Preto

Suspeitos pela morte da criança, o padrasto, Guilherme Raymo Longo, 28, e a mãe, Natália Mingoni Ponte, 29, estão presos em celas unitárias. Ele está na Delegacia Seccional de Barretos e ela, na Cadeia Feminina de Franca (400 km de São Paulo). Ambos negam o crime.

A juíza Isabel Cristina Alonso dos Santos Bezerra, da 2ª Vara do Júri e das Execuções Criminais, define nesta segunda sobre o pedido de revogação da prisão temporária de Longo, feito na quinta-feira (14). Ela negou o primeiro pedido de prisão do casal, no último dia 7.

O delegado tem a expectativa de receber nesta segunda a quebra dos sigilos telefônicos de Longo, Natália e de seus familiares mais próximos.

A intenção é saber se o casal fez ligações durante a madrugada da terça-feira (5) em que Joaquim supostamente desapareceu de casa.

Com o documentos, ele definirá se vai ouvir novo depoimento de Dimas Longo, 60, pai do padrasto de Joaquim.

MISSA

Neste domingo (17), a missa rezada na Catedral Metropolitana de Ribeirão Preto foi em homenagem a Joaquim. O padre Francisco Mussa Zanardo lamentou a morte e disse que Deus promove justiça.

"Perdemos uma criança bonita e cheia de vida, mas ganhamos um grande herói, que morreu em nome da justiça, da crueldade e da violência, como muitos mártires. Onde Deus está, brilha o sol da Justiça", disse.

A presidente da Associação dos Diabéticos de Ribeirão, Adriana Jorge, disse que vai pedir à prefeitura a criação de um centro de referência ao diabético. Joaquim tinha a doença, descoberta no mês de setembro.

 

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