Publicidade
Publicidade
Ribeirão Preto
Revisão do Plano Diretor mira revitalização do centro de Ribeirão Preto
Publicidade
FELIPE AMORIM
DE RIBEIRÃO PRETO
O projeto de revisão do Plano Diretor de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), enviado nesta semana à Câmara, aponta o centro e bairros vizinhos como prioritários para políticas de "reestruturação e renovação urbana".
A intenção é incentivar tanto o uso habitacional quanto a atração de investimentos privados, o que representa uma mudança no planejamento urbano da cidade.
Desde o plano de 1995 a zona sul foi escolhida com uma área "oficial" de expansão e é, desde então, a mais valorizada comercialmente.
Apresentado na última terça-feira (19), o plano prevê ainda a cobrança de IPTU progressivo e outorga onerosa. Não há data para votação.
Aliado ao tratamento dos bairros do centro como área de renovação urbana, o projeto também prevê a ocupação preferencial das áreas no interior do anel viário.
A mudança de foco é baseada também em critérios econômicos.
Favorecer o uso do centro faz com que a prefeitura não tenha que gastar para levar infraestrutura a bairros distantes, como água e esgoto, linhas de ônibus, escolas e postos de saúde.
"Até por ser o ponto onde a cidade nasceu, o centro já é dotado de grande infraestrutura e serviços", afirmou o arquiteto da Secretaria do Planejamento de Ribeirão, José Antônio Lanchotti.
Ele afirmou que, apesar de o plano eleger o centro como área prioritária, o projeto ainda não traz diretrizes específicas para a região, por causa de sua característica --de ser uma lei para o planejamento de longo prazo do município.
No entanto ele cita duas questões que devem receber atenção.
A primeira é a característica de regiões de predomínio de comércio, que são esvaziadas à noite. Seria o caso, de acordo com Lanchotti, de investir na ocupação habitacional dessas áreas.
Outra questão é a falta de vagas de estacionamento no centro e a conservação das calçadas na região.
Edson Silva/Folhapress | ||
Favorecer o uso do centro faz com que a prefeitura não tenha que gastar para levar infraestrutura a bairros distantes |
ESTRUTURA
A Acirp (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto) contabiliza 8.238 empresas no centro.
Há ainda cinco unidades de saúde, além de hospitais privados, supermercados e uma maior oferta de linhas de ônibus.
A estudante de farmácia da USP (Universidade de São Paulo) Fabíola Ferrer Ribeiro, 26, que mora em Ribeirão há cinco anos, disse que optou pelo centro por causa da oferta de serviços.
"Há mais opções", disse ela, que depende do transporte coletivo.
+ CANAIS
- Acompanhe a editoria de Cotidiano no Twitter
- Acompanhe a Folha no Twitter
- Conheça a página da Folha no Facebook
+ NOTÍCIAS
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice