Padrasto e mãe de Joaquim passam por avaliação psicológica
O padrasto e a mãe do menino Joaquim Ponte Marques, 3, passaram por avaliação psicológica na tarde desta segunda-feira (2) em Ribeirão Preto (313 km de são Paulo).
Natália Mingoni Ponte, 29, e o marido, Guilherme Raymo Longo, 28, foram avaliados separadamente pela psicóloga Danielle Zeoti na Delegacia Seccional de Ribeirão.
Segundo a psicóloga, seu papel é o de fazer Natália e Longo refletirem. Já para a polícia, o objetivo é fazer com que os dois principais suspeitos deem mais esclarecimentos sobre o desaparecimento e a morte do menino.
Para preparar a avaliação, Danielle esteve na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) duas vezes na semana passada. Ela teve acesso a partes do inquérito e conversou com o delegado e investigadores.
O corpo de Joaquim foi encontrado no dia 10 de novembro por um pescador no rio Pardo, em Barretos (423 km de São Paulo). Desde então, Natália e Longo estão presos temporariamente. Ela está na Cadeia Pública Feminina de Franca (400 km de São Paulo) e ele, na Delegacia Seccional de Barretos.
Edson Silva - 27.nov.13/Folhapress | ||
Natália Mingoni Ponte, 29, mãe do menino Joaquim, terá o perfil psicológico traçado por uma especialista nomeada pela polícia |
Procurados, os advogados do casal afirmaram que não acompanharam a avaliação.
De acordo com Antônio Carlos de Oliveira, que representa Longo, o padrasto deverá prestar depoimento hoje na delegacia.
Nesta segunda, o delegado Paulo Henrique Martins de Castro se reuniu com a juíza Isabel Cristina Alonso dos Santos Bezerra, da 2º Vara do Júri e das Execuções Criminais.
O conteúdo da reunião não foi divulgado. Castro deverá pedir a prorrogação da prisão temporária, que vence no próximo dia 10.
Os advogados do casal afirmaram que são a favor da prorrogação apenas se comprovada a real necessidade de mantê-los presos.
O delegado afirmou, na semana passada, ter informações suficientes para pedir o indiciamento de Longo, mas não informou quais são.
Ele diz aguardar os resultados de exames toxicológicos, além do exame feito na caneta aplicadora de insulina de Joaquim.
Nesta segunda, a assessoria da Secretaria de Estado da Segurança Pública informou à Folha que não há data para que os exames fiquem prontos.
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