Acusados de falsificação de agrotóxicos em Franca responderão por 4 crimes
O Tribunal de Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público contra os 31 envolvidos de falsificar agrotóxicos em Franca (a 400 km de São Paulo).
No último dia 5, a operação Lavoura Limpa, liderada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial em Repressão ao Crime Organizado), prendeu 26 dos 31 suspeitos de integrarem a quadrilha.
Agora eles viraram réus e passam a responder por quatro crimes: formação de quadrilha, falsificação de agrotóxico, crime ambiental e falsificação de documentos.
A Justiça também decretou a prisão preventiva de 22 acusados que já estavam presos–quatro poderão ser liberados. Cabe recurso da decisão.
Cinco dos 31 acusados continuam foragidos.
De acordo com o Ministério Público, a quadrilha usava substâncias furtadas ou sem comprovação de eficácia no combate às pragas para produzir agrotóxicos falsificados.
Eles também reproduziam embalagens, rótulos e selos de certificação usados por grandes multinacionais que fabricam esses produtos.
O Ministério Público identificou que os produtos falsos foram comercializados em ao menos sete Estados do país, principalmente nas regiões norte de São Paulo e sul de Minas Gerais.
Os principais prejudicados com os produtos são agricultores, já que os defensivos não tinham efeito contra as pragas.
A Polícia Civil ainda tenta identificar se as substâncias também podem prejudicar a saúde dos consumidores que comeram esses alimentos.
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