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Eleições na Rússia não são livres nem justas, dizem analistas
DA DEUTSCHE WELLE, NA ALEMANHA
O Kremlin influencia as eleições parlamentares na Rússia, fazendo discreta e profissionalmente uso de estratégias sutis para determinar os resultados do pleito. No fim, nada deve indicar que houve manipulação.
A Golos, uma organização russa independente de observadores eleitorais, junto com o jornal online Gazeta.ru, realizam um projeto na internet, no qual, através de um mapa interativo, as cidades do país com irregularidades nas eleições parlamentares podem ser marcadas pelo usuário.
Essas cidades são destacadas no mapa com círculos vermelhos, dentro dos quais lê-se números em preto: 265, 119 ou 25, por exemplo. Desta forma, cada usuário russo pode inserir, de forma anônima, rápida e sem filtros, as irregularidades ocorridas em seu distrito eleitoral.
Nessas alturas, já há mais de 3500 registros sobre reportagens tendenciosas na mídia, compra de votos ou pressão exercida por superiores sobre funcionários de empresas ou departamentos públicos. São Petersburgo, por exemplo, tem 200 relatos de irregularidades, colocando-se como um dos primeiros do "ranking" no país.
De um registro do dia 28 de novembro, consta a seguinte observação: "O reitor de nossa universidade obriga os estudantes a votar nos alojamentos e não em suas cidades de origem, forçando-os a ir de ônibus até o local de votação, para darem seus votos ao partido do governo, o Rússia Unida".
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