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21/12/2012 - 07h00

Professor da USP critica curso semipresencial para cotistas

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Ex-membro do Conselho Nacional de Educação, o professor titular de metodologia de ensino da USP, Nélio Bizzo, critica o curso de dois anos ser feito de maneira semipresencial e afirma que a definição de escola pública para cotas tem de ser revista.

*

Folha - Qual o problema com cotas para escola pública?

Nélio Bizzo - Sou a favor das cotas, mas, quando falamos em escola pública, pensamos que todas são de periferia. Existem escolas públicas de elite que têm vestibulinhos concorridos, que não deixam de fazer uma triagem socioeconômica dos alunos.

Como isso poderia ser ajustado?

Deve-se focar as escolas públicas que sejam frequentadas por quem se procura favorecer. É importante discutir o perfil do aluno que quer favorecer, e não o tipo de escola que frequenta.

Por que o sr. não aprova o curso inicial de dois anos para alunos cotistas?

Partimos de um ponto que acho válido --os alunos chegarão com um preparo inferior. Mas o fato de o curso ser semipresencial é ruim. O aluno, que deveria ter uma atenção redobrada, não vai ter. Esse curso deveria focar mais a preparação do estudante. Dessa forma, isso não acontece.

 

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