Estudantes da USP apontam carga horária e teórica em excesso
Carga horária excessiva, muita repetição de disciplinas teóricas e falta de tempo para as atividades extra curriculares.
São algumas das queixas de alunos de medicina da USP que aparecem em questionário feito em 22 escolas médicas do país.
Segundo a médica Patrícia Tempski, a falta de tempo é uma queixa constante na USP, do primeiro ao último ano do curso, e é pior entre as mulheres.
Maria Beatriz de Paula, aluna do quarto ano da FMUSP, concorda e diz que, por conta de um curso excessivamente teórico, os alunos se sentem pouco motivados. "Nos é exigido frequentar aulas morosas, mal elaboradas, demasiadamente extensas."
Para ela, o modelo de ensino adotado hoje não se adequa à sua geração, acostumada a ter "grande interação e proatividade em relação ao mundo".
"Os alunos se sentem mais motivados em aprender quando há sentido e possibilidade de uso do que nos está sendo exposto. É imprescindível a contextualização das disciplinas. Nosso currículo precisa ser coerente com a realidade do nosso país."
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