Unicamp cai, mas segue a melhor universidade 'jovem' da América Latina
A Unicamp caiu da 37ª para a 42ª posição no ranking britânico Times Higher Education, um dos mais importantes do mundo. O levantamento considera nesse recorte apenas escolas com menos de 50 anos.
Apesar da queda, a Unicamp é a única escola da América Latina na lista, que considera as cem melhores do mundo em 2015. A Unesp já chegou a figurar no ranking, mas saiu em 2013.
O ranking faz esse recorte por considerar que ele sinaliza quem pode ser no futuro novas Harvard ou Oxford, ou seja, as melhores universidades do mundo.
Segundo o editor do ranking, Phil Baty, "é preocupante que a Unicamp continue perdendo posições, pois já havia caído em 2014, ainda que se manter no top 50 seja um grande resultado".
Baty afirma que, em geral, faltam às universidades brasileiras uma ação mais agressiva de internacionalização. Para isso, deveriam ter cursos em inglês, "o que asseguraria que a produção científica do Brasil fosse mais bem entendida no mundo". Além disso, facilitaria a atração de pesquisadores internacionais.
"Para ser uma universidade top, é importante também que seus líderes estejam livres para tomar decisões rapidamente, sem muita perda de tempo com burocracias", disse Baty.
No topo da lista está a Escola Federal Politécnica de Lausanne (Suíça), que desbancou a então primeira colocada Universidade de Ciência e Tecnologia Pohang (Coreia do Sul).
Mais informações sobre o ranking podem ser vistos em www.thewur.com
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