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Ataque em Boston suspende trabalhos de grupo de 13 países reunido no MIT
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CHRISTIANE KOKUBO
DE MELROSE
Um designer industrial inglês, um engenheiro biomédico nascido na Nigéria, uma haitiana que desenvolve trabalhos voltados a direitos de mulheres e crianças, um engenheiro belga do Médicos Sem Fronteiras, um pesquisador de tecnologias da Índia, um designer guatemalteco, uma desenvolvedora de projetos brasileira. Junto a outras 16 pessoas, vindas de 13 países, o grupo faz parte do Rethink Relief (Repensar Alívios), uma conferência de uma semana realizada anualmente pelo D-Lab, do Massassuchets Institute of Technology (MIT).
Hoje (19), penúltimo dia do evento, as atividades previam as últimas discussões dos grupos de trabalho e a apresentação, aberta ao público, dos seis projetos e protótipos relacionados a água, empoderamento econômico, saúde, educação, proteção e energia, temas da conferência, pensados durante esta semana.
As experiências anteriores de cada um dos participantes são variadas, mas todos têm, de certa maneira, envolvimento com empreendedorismo social ou ajuda humanitária ao redor do mundo.
A intensa semana de discussão foi pontuada por episódios incomuns de emergência. O campus do MIT, onde fica o D-Lab, está localizado em Cambridge, nos arredores de Boston. No segundo dia de encontro, a explosão de duas bombas levou Amy Smith, fundadora do D-Lab e coordenadora do Rethink Relief, a comentar: "Justo neste momento em que nos reunimos para pensar em soluções que promovam alívio para pessoas em situação de emergência, vivemos este contexto aqui".
Hoje, as atividades da conferência foram suspensas pela manhã. Sem transporte público ou serviço de táxi, os participantes tentam se comunicar para encontrar soluções para continuar os trabalhos em outra localidade -já que não há remota possibilidade de se reunir no campus do MIT. Ontem à noite, alguns dos participantes que resolveram trabalhar em seus projetos até mais tarde foram impedidos de sair do prédio do D-Lab e tiveram que esperar até as 2h da manhã de hoje para poder ir para casa.
"Toda vez que acontece algo assim, nossa liberdade é reduzida, e será mais e mais reduzida, porque causa medo", diz Alberto Zerboni, arquiteto italiano do Médicos Sem Fronteiras, também participante do evento.
"A criminalidade está por todo lugar, são jovens os envolvidos, e espero que as pessoas parem para pensar mais profundamente sobre o assunto, os motivos que os levaram a fazer isso", diz Guylande Mesadieu, do Haiti.
Enquanto os participantes resolvem como se deslocar, a TV mostra imagens das buscas e dá destaque à mensagem de trancar a porta e não sair de casa. Uma situação de emergência que nenhum dos participantes, a grande maioria oriunda de países em desenvolvimento, imaginava viver nesta intensa semana de trabalho nos Estados Unidos.
Mais sobre a conferência pode ser visto no site www.rethinkrelief.com
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