Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
03/10/2011 - 20h12

Buraco no ozônio do Ártico supera recorde e preocupa

Publicidade

DA REUTERS

O enorme buraco surgido em 2011 na camada de ozônio acima do Ártico foi o maior já registrado no Hemisfério Norte, despertando preocupação de que isso volte a acontecer de forma ainda mais grave e retire do planeta uma importante proteção, disseram cientistas em um artigo publicado nesta segunda-feira (3).

A camada estratosférica de ozônio funciona como um escudo contra a radiação solar ultravioleta, que pode causar doenças como câncer de pele e catarata.

Desde a década de 1980, os cientistas registram buracos na camada de ozônio durante o verão da Antártida, chegando em alguns anos a partes da América do Sul.

Em momentos mais graves, até 70% da camada de ozônio foi destruída, mas ela se recupera nos meses seguintes.

O buraco equivalente sobre o Ártico sempre foi menor, até março deste ano, quando uma combinação de ventos fortes e frio intenso na atmosfera criou condições para que substâncias à base de cloro, que interagem com o ozônio, danificassem a camada.

A descoberta, revelada na revista Nature, mostra que o buraco surgiu sobre o norte da Rússia e partes da Groenlândia e da Noruega, o que significa que pessoas nessas regiões estavam mais expostas a radiações UV nocivas.

Os cientistas, chefiados por Gloria Manney, da Nasa, disseram que esse foi o primeiro buraco no ozônio ártico com dimensões comparáveis aos buracos no ozônio da Antártida.

Algumas substâncias nocivas ao ozônio, como o CFC (clorofluocarbono), foram banidas por um tratado da ONU, mas sua eliminação total ainda levará décadas. Geralmente, diferenças meteorológicas entre a Antártida e o Ártico explicam a diferença nos buracos da camada de ozônio nos dois polos. O atual padrão dos ventos de alta altitude no Hemisfério Norte, chamado vórtex polar, pode durar vários meses.

Os pesquisadores apontaram o risco de que o buraco do Ártico se torne um evento anual e se amplie.

"Uma destruição mais aguda no ozônio do Ártico pode exacerbar os riscos biológicos decorrentes da exposição aumentada à radiação ultravioleta, especialmente se o vórtex se transferir para cima de latitudes médias densamente povoadas, como ocorreu em abril de 2011", diz o estudo.


 
Patrocínio: Coca-Cola Brasil e Portal da Indústria; Transportadora Oficial: LATAM; Parceria Estratégica: UOL, ESPM, Insper e Fundação Dom Cabral
 

As Últimas que Você não Leu

  1.  
  • Realização
  • Patrocínio
    • CNI
    • Vale
  • Parceria Estratégica
  • Parceria Institucional
  • Divulgação
    • Aiesec
    • Agora
    • Brasil Júnior
    • Envolverde
    • Endeavor
    • Ideia
    • Make Sense
    • Aspen
    • Semana Global de Empreendedorismo
    • Sistema B
    • Avina

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página