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Valdir Cimino

Quem é ele?

Valdir Cimino, 47 anos, Publicitário, solteiro, sem filhos, nasceu e vive em São Paulo

A Associação Viva e Deixe Viver minimiza dificuldades do período de internação de crianças e adolescentes por meio de contação de histórias e jogos

* Dados de 2008

Inovação: É pioneiro na promoção da educação e no estímulo à leitura por meio de contadores de histórias regularmente capacitados

Impacto social: Já atendeu mais de 293 mil crianças doentes, 127 mil familiares e 12 mil médicos e enfermeiros

Sustentabilidade: Orçamento de R$ 802 mil (2007) obtido de parcerias com os setores público e privado e o terceiro setor

Alcance/replicação: Atua em 71 hospitais em nove Estados brasileiros, tendo uma experiência piloto nos EUA. Suas metodologias estão sistematizadas para replicação

www.vivaedeixeviver.org.br

Primeiras histórias

Publicitário faz dos livros e da brincadeira alívio para mais de 293 mil crianças em hospitais

DENISE RIBEIRO
da Folha de S.Paulo

A história do publicitário Valdir Cimino, 47, mais parece um livro repleto de aventuras, recheado de personagens-chave que o ajudaram a tecer uma trama pra lá de envolvente.

A primeira delas foi a avó espanhola, Pepa, que todas as tardes entretia os netos com relatos de sua terra natal, enquanto costurava. "Ela também criava histórias. As de terror eram as mais gostosas", recorda Valdir.

Outro avô, muito religioso, ensinou-lhe o significado do altruísmo. "Na festa de são Cosme e Damião, a gente levava meses preparando os doces. A entrega era pura emoção."

O capítulo "vida profissional" também teve participações especiais, como a da tia Beth, que anunciou o aniversário do menino, aos cinco anos, na rádio. A carreira de sucesso em comunicação nascia ali, com a curiosidade de saber como a "mágica da voz" se dava.

E foi justamente a rápida ascensão -e a conseqüente sobrecarga- profissional que o empurrou para seu primeiro contato com o voluntariado, anos mais tarde, ao se isolar por um ano em Nova York.

Lá, foi aconselhado por uma professora voluntária de inglês a doar parte de seu tempo a idosos cadastrados num hospital.

Na porta da frente

Entre uma história e outra, o menino pobre nascido numa vila operária no Ipiranga, em São Paulo, transformava-se no empreendedor social que revolucionou a forma de praticar o voluntariado no Brasil.

Em 1992, de volta ao país, Valdir se engajou no apoio às crianças internadas no Instituto Emílio Ribas. O início foi tímido, "pela porta dos fundos".

Instigado pela sobrinha Violeta, então com 12 anos, o publicitário passou a contar histórias aos pequenos internados. Hoje, a Associação Viva e Deixe Viver, criada em 1997, já levou conforto, narrações e brincadeiras a mais de 293 mil crianças em 71 hospitais do país.

Graças em boa parte à incansável atuação de Valdir, o programa de humanização hospitalar foi criado pelo Ministério da Saúde em 2001 e virou política pública dois anos depois.

O neto de Pepa, sobrinho de Beth e "tio do colete colorido" levou para o terceiro setor a expertise de executivo, publicitário e professor universitário.

O mercado formal perdeu um profissional disputado, mas o mundo ficou bem melhor depois que ele mudou de lado.

"Qualquer atenção que alimente a mente e faça sonhar é muito importante em um hospital." - CHRISTIAN DE MONTRIGAUD, 19, internado aos 13 com leucemia

 
Patrocínio: Coca-Cola Brasil e Portal da Indústria; Transportadora Oficial: LATAM; Parceria Estratégica: UOL, ESPM, Insper e Fundação Dom Cabral
 

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