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29/08/2012 - 04h00

Governo aprova terapia anti-HIV precoce

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DE BRASÍLIA

O Ministério da Saúde vai ampliar a indicação dos medicamentos de controle da Aids (antirretrovirais), atendendo a mais 35 mil pessoas -de um universo de cerca de 200 mil hoje atendidas.

De acordo com novas diretrizes, aprovadas por um comitê de especialistas na semana passada e chanceladas pelo governo, passam a receber os medicamentos pessoas em duas novas situações.

Primeiro, pessoas que tenham a contagem das células CD4 (que indicam o funcionamento do sistema imunológico) de até 500 células/mm3 --até então, a contagem deveria estar em até 350. O mesmo vale para quem tem contagem acima de 500, desde que o paciente tenha outros problemas de saúde, como hepatite B ou tumores.

A segunda mudança está relacionada a casais sorodiscordantes --quando um tem o vírus e o outro não tem.

A ideia é que o parceiro que tem o vírus use o medicamento independentemente da contagem, para reduzir a chance de infectar o outro.

As mudanças no protocolo do HIV devem ter impacto de R$ 120 milhões anuais.

Em abril, reportagem da Folha indicou que o governo deveria adotar uma política de tratamento precoce no novo protocolo do HIV.

Hoje há pesquisadores que defendem o início do tratamento independentemente dessa contagem de células.

O anúncio do novo protocolo ocorre em meio a críticas de que o governo teria afrouxado o controle da doença.

Na semana passada, pesquisadores divulgaram um manifesto em que apontavam o aumento de mortes e casos. O ministério diz que os indicadores apontam a estabilidade da doença no país

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