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03/12/2012 - 07h53

Bambolê conquista passarelas e academias nos EUA

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CAROLINE TELL
DO "THE NEW YORK TIMES"

Quando Karl Lagerfeld apresentou uma bolsa de praia de tamanho ridiculamente exagerado em um desfile da Chanel, no início do mês, inadvertidamente tocou um acorde pop cultural.

Entre os mais comentados acessórios que surgiram nos desfiles desta temporada, a bolsa de praia parece ter aproveitado uma nova afeição pelo bambolê, como atitude de moda e um equipamento para exercícios físicos.

Um vídeo de Karl Lagerfeld explicando a bolsa ("É para a praia. Você pode colocá-la na areia e pendurar coisas nela.") tem surgido em sites de moda como o Fashionista e o Styleite. A Chanel anunciou que venderá versões menores da bolsa.

Os verdadeiros bambolês receberam o apoio de celebridades. Christie Brinkley foi fotografada usando um deles na Times Square em 5 de outubro para o World Smile Day, um evento que promove atos de bondade. O âncora de televisão Jimmy Fallon desafiou Michelle Obama a um concurso de bambolê no "Late Night With Jimmy Fallon", em fevereiro, depois que ela foi fotografada bamboleando no gramado da Casa Branca em um evento a favor da atividade física.

"Muitas pessoas estão interessadas em bambolear por causa dos benefícios à saúde, o que pode deixá-las viciadas, mas também é uma maneira divertida de fazer exercícios cardiovasculares", disse Bex Burton, uma instrutora de bambolê que fundou a Sense of Motion, uma empresa no Brooklyn que também ensina pilates e ioga.

Como em qualquer tendência de ginástica, os acessórios proliferaram. "Acabamos de receber um belo protótipo de um bambolê forrado de pele de cabra. Ele é de couro preto e tem uma boa pegada", disse Gabriella Redding, fundadora da Hoopnotica, empresa de ginástica perto de Venice Beach, em Los Angeles, que vende bambolês e certifica 300 instrutores por ano para ensinar a "hoop dance".

As vendas ultrapassaram a marca de US$ 1 milhão no ano passado, disse Redding. Os compradores incluem Stefan Pildes, cofundador da Groovehoops, uma trupe de apresentação de bambolê em Nova York que oferece aulas.

Todas as segundas-feiras, cerca de 30 estudantes com idades entre 10 e 50 anos aprendem truques dessa atividade, como "Nadar" e "Passear o Cachorro".

"Uma das minhas constantes citações em aula é: se você está rindo, está fazendo certo", disse Pildes. "Não tem a ver com ser graciosa ou que truque você pode fazer. É sobre encontrar alegria no seu exercício."

Os "bamboleiros" estão levando sua paixão para espaços abertos, shows e grandes sessões musicadas de bambolê em grupo chamadas "hoop jams". Os devotos podem ser localizados no metrô com grandes bolsas para carregar o equipamento.

Em Los Angeles, alguns escritórios adotaram o bambolê como uma alternativa saudável aos intervalos para fumar ou às incursões por guloseimas.

Dina Strada, diretora de eventos de funcionários na DreamWorks Animation, incentiva a equipe a fazer pausas para bambolear duas vezes por dia durante 15 minutos. "Em dias agitados, posso bambolear e responder a e-mails ao mesmo tempo", brinca.

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