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28/07/2010 - 13h07

Maioria dos soropositivos tem relação estável e trabalha

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um estudo realizado pela Casa da Aids do Hospital das Clínicas da FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) apontou que 60% dos pacientes com Aids atendidos têm um relacionamento afetivo estável, independente da orientação sexual.

A pesquisa ainda mostrou que 10% não revelam a doença ao parceiro.

Segundo o HC, dois terços dos infectados pelo HIV disseram ter relação com pessoas não portadoras do vírus. "Embora muitos falem para o parceiro sobre sua soropositividade, ainda há uma pequena parcela que tem dificuldade", disse a diretora da Casa da Aids, Eliana Gutierrez.

A maioria dos pacientes acompanhados pelo serviço tem 44 anos, em média, e é formada por homens que convivem há mais de dez anos com a doença.

Gutierrez também informou que o aparecimento dos antirretrovirais tornou a Aids uma doença crônica. 94% dos portadores do vírus que frequentam a Casa da Aids e fazem uso dos medicamentos avaliam o resultado do tratamento como bom, de acordo com o hospital.

Outro dado positivo do levantamento é que grande parte está integrada à sociedade produtivamente, pois apenas 16% estão desempregados. Apesar das complexidades trazidas pelo vírus -pelo uso do coquetel e pela idade- é possível dizer que a situação é muito melhor do que há 20 anos. "Hoje, os infectados pelo vírus já se permitem pensar no futuro", concluiu a diretora.

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