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15/09/2010 - 06h51

Mapeamento do cérebro pode prever se jovens até 25 anos desenvolverão demência

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Proteínas chamadas placas amiloides que se acumulam no cérebro dos portadores de demência podem estar relacionadas ao aparecimento de sintomas como perda de memória e deficiência mental.

Agora, cientistas afirmam ter estabelecido uma ligação entre a produção das placas e um processo separado, pelo qual o cérebro converte o açúcar em energia, conhecida como glicólise aeróbica. A informação foi publicada no site do jornal britânico "Telegraph", na terça-feira (14).

O mapeamento de um grupo de adultos jovens, com idade média de 25 anos, mostrou que a glicólise aeróbica foi especialmente elevada nas mesmas áreas do cérebro onde as placas amiloides se acumulam em pacientes mais idosos, incluindo portadores de Alzheimer.

Os resultados sugerem uma possível ligação entre o processo de produção de energia em adultos jovens e o desenvolvimento posterior da doença de Alzheimer, segundo pesquisadores.

Em um artigo publicado na revista americana "Proceedings of National Academy of Sciences", eles disseram que havia "uma possível ligação entre a glicólise aeróbica regional na idade adulta jovem e o desenvolvimento posterior da patologia de Alzheimer".

Segundo o professor Mark Mintun, um dos principais autores do relatório, "ideias para o tratamento poderiam sair desta conclusão".

Os pesquisadores compararam o padrão de glicólise aeróbica em 33 adultos jovens com a distribuição de placas amiloides em 11 doentes de Alzheimer, com idade média de 80 anos, e 14 pessoas cognitivamente normais que apresentavam uma alta concentração da placa, com idade média de 75 anos.

Estudos anteriores identificaram placas amiloides como uma característica da doença de Alzheimer, mas os cientistas não provaram que a extensão e a localização de depósitos de placas estão vinculadas a alguma atividade anterior no cérebro.

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