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28/09/2010 - 07h03

Diagnóstico de câncer de mama pode afetar saúde mental do parceiro

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um estudo dinamarquês concluiu que 39% dos homens que acompanham suas parceiras na luta contra o câncer de mama tem mais chance de precisar de cuidados hospitalares por problemas de humor, como depressão grave. A pesquisa foi publicada na revista "Cancer" e a informação divulgada no site da "BBC News" na segunda-feira (27).

Este é um dos maiores estudos que analisam os efeitos do diagnóstico de câncer na saúde mental dos parentes próximos.

Pesquisadores do Institute of Cancer Epidemiology, em Copenhague, analisaram os registros de mais de um milhão de homens, com 30 anos ou mais velhos, que não tinham histórico de doença mental, e que viviam com suas companheiras durante mais de cinco anos.

Nos 13 anos seguintes, o câncer de mama foi diagnosticado em 20.538 parceiras destes homens.

Posteriormente, 180 deles foram hospitalizadas com graves transtornos de humor, uma proporção maior do que a de homens cujas parceiras eram saudáveis.

A gravidade do câncer de mama teve um impacto sobre a probabilidade do homem ser hospitalizado. O efeito também aumentou nos casos onde a doença retornou após o tratamento.

Os homens cujas parceiras morreram da doença tinham 3,6 vezes mais chance de precisar de tratamento do que aqueles cujas companheiras sobreviveram.

APOIO

O professor Christoffer Johansen, que conduziu o estudo, disse: "Um diagnóstico de câncer de mama não só afeta a vida do paciente, como pode afetar seriamente a vida do parceiro."

"Nós sugerimos que uma espécie de triagem dos parceiros de pacientes com câncer em geral e dos pacientes com câncer de mama, em particular para os sintomas depressivos, pode ser importante para evitar a consequência devastadora do câncer."

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