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22/10/2010 - 11h13

Paciente dada como morta acorda de "sono maravilhoso" na França

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DE SÃO PAULO

Depois de os médicos afirmarem que ela estava morta e pedirem para os filhos desligarem os aparelhos, a francesa Lydia Paillard, 60, acordou. Ela tinha ficado 14 horas em coma.

AFP
Com os filhos, Lydia Paillard se recupera em hospital francês depois de 14 horas de coma
Com os filhos, Lydia Paillard se recupera em hospital francês depois de 14 horas de coma

A paciente, com câncer, tinha dado entrada em uma clínica no sudoeste da França, na segunda-feira, para fazer uma sessão de quimioterapia. Depois de tomar os remédios, ela ficou azul e desmaiou.

Os médicos a estabilizaram e ela entrou em coma.

Segundo um dos filhos da paciente, Sébastien Paillard, os médicos afirmaram que ela tinha morrido, que não voltaria do coma e que seria melhor desligar os aparelhos que a mantinham respirando -conforme informações do jornal "Telegraph".

Os três filhos de Lydia não concordaram e a transferiram para outro hospital.

Naquela tarde, médicos fizeram novos exames e encontraram sinais de atividade cerebral na paciente.

Finalmente, 14 horas depois de ser dada como morta pelos médicos, Lydia acordou e disse para o filho Sébastien que tinha tido um "sono maravilhoso".

"E pensar que quase demos permissão para matarem nossa mãe", disse o filho de Lydia ao jornal francês "Sud Ouest". Ele afirmou que, até ali, a família confiava nos médicos da clínica.
"É um tipo de milagre", disse Yves Noël, responsável pela clínica Bordeaux Rive Droite, onde o fato ocorreu.

"Um dos médicos que examinaram a paciente tem 25 anos de experiência e identificou todos os sinais de morte clínica", disse o diretor.

Para o médico, uma explicação possível é que Lydia tenha tido um surto epilético seguido de desmaio, o que pode ter dado "aparência de morte" para a condição.

A família está considerando processar o hospital.

"Eu não sabia o que estava acontecendo, mas acho que meus filhos é que estão em choque", disse Lydia.

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