Reality show mostra pessoas que acumulam lixo em casa

A mania de comprar e guardar objetos velhos e artigos de brechó fez a vida da família de Betty, uma senhora americana de Marysville, Ohio, virar um caos.

Juntar bugiganga demais pode ser sintoma de TOC ou depressão

Divulgação

Quintal de Betty, em cena de "Obsessivos Compulsivos"

Depois de um pequeno incêndio, bombeiros descobriram que ela e seu marido vivam no meio da imundice -a casa e o quintal estavam cheios de lixo.

Seu marido, que sofria de esquizofrenia, foi removido da residência. As autoridades declararam que ele só poderia voltar para casa quando ela estivesse limpa.

Os dois passaram então a viver em um hotel. Mas, sem ter dinheiro para bancar as despesas, Betty não teve outra opção a não ser tentar colocar a sua vida em ordem e se livrar de todo o lixo acumulado durante anos.

A história foi contada em um dos episódios da primeira temporada do reality show "Obsessivos Compulsivos" ("Hoarders", em inglês), exibido pelo canal A&E.

A cada episódio, o programa conta dois casos de pessoas que, de tanto guardar coisas inúteis, perderam o controle da situação e vivem cercadas por ratos, baratas e moscas.

Muitas vezes, a sujeira é tanta que incomoda a vizinhança ou outros membros da família.

São pessoas que enfrentam ações de despejo, casais que estão se divorciando ou estão prestes a perder a guarda dos filhos para a Justiça.

O programa propõe uma intervenção e, para isso, leva equipes de limpeza, psiquiatras e psicólogos que tentam convencer a família a jogar fora a maior quantidade de coisas que conseguir.

Em alguns casos, a intervenção até parece dar certo e a casa volta a ter uma aparência organizada.

No caso de Betty, a equipe teve trabalho. Ela não queria se desfazer de muitos objetos. Quando eram jogados fora, ela os recolhia de volta.

OBSESSIVOS COMPULSIVOS
QUANDO terça, às 21h, no A&E