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14/03/2011 - 17h14

Fertilização com duas mães e um pai é avaliada no Reino Unido

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MARIANA PASTORE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um método de fertilização in vitro que envolve três pais biológicos (óvulos da mãe e de uma doadora e espermatozoides do pai) pode ser aprovado no Reino Unido.

O objetivo é prevenir doenças hereditárias, substituindo parte do óvulo defeituoso da mãe pelo de outra.

O ministro da Saúde britânico, Andrew Lansley, pediu para a Autoridade de Embriologia e Fertilização Humana (HFEA, na sigla em inglês) avaliar o método depois que pesquisadores da Universidade de Newcastle disseram ter dominado a técnica, derivada da clonagem.

O especialista em reprodução da clínica brasileira Genics, Gustavo Kröger, explica o processo: "O óvulo da doadora é fertilizado, e seu núcleo, retirado. O óvulo da mãe também é fertilizado para ter só o núcleo (onde estão informações genéticas como cor de olhos e cabelos) fundido ao óvulo da doadora."

Desse modo, as mitocôndrias do óvulo da mãe não passam para o embrião. Mitocôndrias são partes da célula que produzem energia e carregam genes que podem causar doenças como cardiopatias e distúrbios cerebrais.

O embrião resultante vai herdar a maioria das características genéticas da mãe (que estão no DNA do núcleo do óvulo), mas não os genes defeituosos.

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