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02/05/2011 - 18h33

No Senado, Anvisa defende banimento de inibidores de apetite

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DA AGÊNCIA BRASIL

O presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Dirceu Barbano, reiterou nesta segunda-feira a ideia de proibir a venda de medicamentos inibidores de apetite que contenham sibutramina e anorexígenos anfetamínicos (anfepramona, femproporex e mazindol), durante audiência pública no Senado. Já representantes dos endocrinologistas argumentaram que os benefícios desses medicamentos são maiores que os riscos.

Senado discute proposta da Anvisa de banir inibidor de apetite

De acordo com o presidente da Anvisa, a decisão sobre o assunto deve ser anunciada depois de reunião com representantes das agências reguladores dos Estados Unidos e da Europa, que já proibiram a venda de algumas das substâncias em discussão, marcada para junho.

A endocrinologista Rosana Radominski, representante da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, defendeu a manutenção da venda dos medicamentos e uma maior fiscalização da comercialização. "[A proibição] é uma medida drástica. A situação mais importante é haver um maior controle do uso dessas medicações para que possam ser utilizadas para a finalidade correta, que é no tratamento da obesidade e sobrepeso com complicações".

Para o médico sanitarista José Ruben Bonfim, coordenador-executivo da Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos, a manutenção da venda dos medicamentos anoréxicos decorre de questões comerciais. Segundo ele, o Brasil é o maior fabricante desse tipo de produtos. "Como explicar que os anfetamínicos tenham saído do mercado da Europa, da Austrália, Nova Zelândia, e no Brasil eles têm sido de um consumo crescente. A única explicação está relacionada ao comércio".

Segundo dados da Anvisa, no Brasil são consumidos anualmente 58 toneladas de produtos a base de anfetamina e outras 24 toneladas de sibutramina. Um valor considerado alto.

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