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"Sibutramina deve ser mantida para situações especiais", diz médico
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LARISSA GUIMARÃES
DE BRASÍLIA
O cardiologista dinamarquês Christian Torp-Pedersen, que coordenou um dos maiores estudos sobre a sibutramina, disse nesta terça-feira que o inibidor de apetite não deveria ser retirado do mercado brasileiro. Para ele, a "decisão mais sábia" seria manter o medicamento apenas para "situações especiais".
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O cardiologista é membro da comissão diretora do estudo Scout, que apontou riscos de uso da sibutramina para pacientes com risco de problemas cardiovasculares.
A pesquisa foi usada como base para a decisão da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de avaliar a proibição do medicamento no país. O estudo Scout também serviu de base para a Europa, que já baniu a sibutramina do mercado.
"Europa e Estados Unidos tiveram reação exagerada [ao retirar o medicamento do mercado]. Concordo que a sibutramina não deve ser prescrita com facilidade e deve-se avaliar outras alternativas antes de se chegar a ela", defendeu o dinamarquês, que participou hoje de um debate organizado pela Anvisa sobre a eficácia e a segurança dos remédios inibidores de apetite.
"Não houve muito debate na Europa, mas lá a sibutramina não foi utilizada com tanta frequência como aqui. A Anvisa mostrou que houve um uso muito alto de sibutramina no Brasil", lembrou.
De acordo com Torp-Pedersen, há alguns anos a propaganda da sibutramina mostrava "mulheres bonitas e jovens, que queriam perder algo como 2kg". "Isso deveria ser evitado a todo custo", criticou.
ANFETAMINAS
Além da sibutramina, a Anvisa estuda retirar do mercado drogas com derivados de anfetamina, substâncias com efeito anorexígeno que agem no sistema nervoso central.
Para o cardiologista dinamarquês, o Brasil deveria banir vários outros medicamentos do mercado, como as anfetaminas. "Há risco muito conhecido de vício e problemas psiquiátricos. Esses medicamentos não deveriam ser usados para obesidade", afirmou.
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