Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
24/06/2011 - 16h14

Alzheimer deve pesar cada vez mais na economia mundial

Publicidade

DA FRANCE PRESSE

O mal de Alzheimer deve pesar cada vez mais na economia mundial nos próximos anos, apontaram na quinta-feira (23) especialistas reunidos no Congresso americano, em Washington.

Entre 24 e 37 milhões de pessoas já vivem com a doença, incurável, um número que pode chegar a 115 milhões até 2050, explicaram os especialistas diante da comissão de Assuntos Externos da Câmara de Representantes.

O Alzheimer "é a mais grave crise sanitária e social do século de XXI", declarou Daisy Acosta, presidente da associação Alzheimer's Disease International, sediada em Londres.

Acosta avaliou em US$ 604 bilhões os gastos relacionados à doença em 2010, o equivalente a 1% do PIB mundial. "Se fosse um país, seria a 18ª economia do mundo em termos de PIB", observou.

Porém, as verbas utilizadas para a pesquisa são mínimas em relação a outras doenças, observou Bill Thies, da Alzheimer's Association.

"Investimos US$ 6 bilhões por ano na luta contra o câncer, US$ 4 bilhões contra as doenças cardiovasculares e US$ 2 bilhões contra a AIDS. Já a pesquisa para o Alzheimer movimenta apenas US$ 450 milhões de dólares", apontou.

George Vradenburg, da organização USAgainstAlzheimer, afirmou que os países ocidentais são os mais ameaçados pela degradação da relação ativos/passivos e pela alta dos custos da saúde.

"Isso cria tensões para os sistemas de saúde em todo o mundo. Isso tem o risco de provocar um enfraquecimento do crescimento econômico nos países desenvolvidos, particularmente na Europa ocidental e no cinturão do Pacífico", explicou Vradenburg.

+ Livraria

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página