Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
26/09/2011 - 20h01

Fratura da bacia multiplica por cinco risco de morte, diz estudo

Publicidade

DA FRANCE PRESSE

Mulheres com idade entre 65 e 69 anos que fraturam a bacia têm um risco cinco vezes maior de morrer em um ano, aponta um estudo americano divulgado nesta segunda-feira.

Mulheres com idade entre 70 e 79 anos têm duas vezes mais chances de morrer em um ano, e aquelas com mais de 80 anos têm o triplo de chances. O estudo foi patrocinado pelo NIH (National Institutes of Health), e publicado na revista "Archives of Internal Medicine".

"Este estudo chama a atenção para o fato de que o primeiro ano após a fratura da bacia é um período crítico para as mulheres idosas, principalmente para as mais jovens, com até 69 anos, que enfrentam um índice de mortalidade muito maior", assinala sua principal autora, Erin LeBlanc.

Segundo a Fundação Internacional contra a Osteoporose, com sede nos Estados Unidos, ocorrem 1,6 milhão de fraturas de bacia por ano, 51% delas na Europa e nas Américas, e a maioria das restantes no Oeste do Pacífico e Sudeste da Ásia. Metade das mulheres com mais de 50 anos irá quebrar algum osso por causa da osteoporose.

O estudo do NIH recolheu informações de cerca de 10 mil mulheres de quatro cidades americanas, que se inscreveram de 1986 a 1988 em um projeto de pesquisas sobre fraturas relacionadas à osteoporose. Em 20 anos, 1.116 das mulheres participantes fraturaram a bacia. Elas foram comparadas, por idade, a um grupo de 4.464 mulheres que não se machucaram.

"Entre as mulheres que fraturaram a bacia, mais da metade das mortes a curto prazo ocorreram menos de três meses após a fratura, e quase três quartos ocorreram em menos de seis meses", aponta o estudo.

Os números sugerem que a fratura da bacia desempenha um papel importante na piora da saúde feminina, assinala Teresa Hillier, coautora do estudo e pesquisadora sênior do Kaiser Permanente Center for Health Research. "Percebemos que o risco de vida é maior nos três primeiros meses após a fratura, o que nos leva a supor que a internação, cirurgia e imobilização levam a outras complicações, que resultam em morte."

As três principais causas de morte entre as mulheres estudadas foram problemas cardíacos, câncer e derrame.

+ Livraria

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página