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Mundo não pode repetir erros sociais de crises passadas, diz OMS
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DA REUTERS
Os governos não devem repetir agora erros cometidos em crises passadas e reduzir investimentos em serviços sociais, alertou na quarta-feira (19) a diretora geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Margaret Chan, na abertura de uma cúpula de alto nível para debater desigualdades no acesso à saúde.
Margaret, que vai comandar a Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais de Saúde da OMS realizada no Rio entre quarta e sexta-feira (21), afirmou que o mundo precisa se concentrar no combate às desigualdades sociais que geram consequências graves para a saúde, e que a crise de dívida que atinge principalmente a Europa neste momento não pode tirar o foco dessa questão.
"Nós não devemos cometer o mesmo erro que fizemos nos (anos) 70", disse ela em entrevista coletiva antes da abertura do evento.
"O que está acontecendo agora é muito similar aos (anos) 70. Tivemos múltiplas crises, de petróleo, alimentos e então financeira, e o resultado dessas perdas foi a redução de muitos governos em investimentos em serviços sociais, incluindo saúde e educação, e por isso que em muitos países os cortes de investimentos causam sofrimento ainda hoje."
Na década de 1970, a economia mundial e, particularmente, a dos Estados Unidos entraram em crise em consequência da alta dos preços do petróleo, primeiro em 1973 e depois em 1979.
Margaret, que é chinesa, ressaltou que a postura de instituições como o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial atualmente é diferente do que aconteceu no passado, quando os países com problemas eram cobrados a cortar investimentos sociais.
"Agradeço ao Banco Mundial e ao FMI. Ao contrário dos anos 70, os líderes dessas instituições estão colocando ênfase no investimento em serviços sociais e combate às desigualdades", disse a diretora geral da OMS, afirmando que em 2008 já tinha feito um alerta a ministros da Saúde do mundo todo para que cobrassem de seus governos a manutenção dos investimentos sociais a despeito da crise econômica mundial.
A conferência realizada no Rio, com mais de 120 países participantes e a presença de 60 ministros de Estado, terá como ponto alto a divulgação, na sexta-feira, de uma declaração que oficializará o compromisso político das nações signatárias de redução das desigualdades no acesso a serviços de saúde e na promoção de melhores condições de vida, principalmente para pessoas em situação de vulnerabilidade.
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